segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Video aulas historia do Brasil

Site bacana com vídeos de historia do Brasil.

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domingo, 16 de outubro de 2011

Período pré colonial e colonial

Os processos de colonização de povoamento e exploração foram caracterizados por ações diferentes. No primeiro caso, ocorrido no norte dos EUA, houve o Desinteresse da metrópole pela colônia, devido a condições naturais, gerando uma economia de subsistência e trocas entre puritanos fugidos da Europa, que com o tempo prosperou, e trouxe o desenvolvimento, fato nao ocorrido no Sul, onde a monocultura de algodão se caracterizou pela exploração. No segundo tipo, caso do Brasil e das colônias espanholas, houve a formação de monoculturas, uso de mão escrava negra, e a formação do pacto colonial, este que prejudicava o desenvolvimento da colônia e enriquecia a metrópole.
O Brasil, em sua formação, foi um dos pilares que sustentou o império português e seu capitalismo. No Brasil, o tipo de colonização nao pode ser igualada a da Espanha e outros países, uma vez que a única "riqueza" existente era a terra, pois os índios nao tinham uma agropecuária desenvolvida. Com a organização dos índios na Espanha, houve uma necessidade de submetimento das classes sociais e houve o fator de imensa importância, que foi a rápida descoberta de minérios, ambos fatos que nao ocorreram no Brasil. Portanto, desde o começo, a economia brasileira viu-se em dependência externa.

As primeiras três décadas da dominação portuguesa no Brasil foram caracterizadas pela extração, o que nao fixava o homem a terra. Não houve interesse inicial na ocupação do Brasil porque nao havia metais preciosos evidentes. Com o passar do tempo, começaram incursões estrangeiras na costa brasileira, o que deixava a posse portuguesa da colônia vulnerável. A coroa portuguesa percebeu que o único jeito de assegurar a terra era a ocupando. Tentou-se algumas expedições de policiamento, em 1516 e 1526, mas ainda nao era o suficiente. Foi necessário ocupar a terra para nao perde-la. Foi plantada a cana de açúcar, muito valorizado na europa e já conhecido dos portugueses, que fixava as pessoas à terra, para que desrespeitos ao tratado de tordesilhas fossem coibidos. Com a cultura da cana, relações foram criadas entre Portugal e Holanda, que fornecia o capital, transportava o produto e o refinava. Esses fatores, juntamente à outros, fomentaram a força portuguesa através do açúcar. O uso de escravos negros, já difundido entre portugueses, relacionado à infidelidade religiosa daqueles, foi difundida por dois motivos: em primeiro lugar, o trafico negreiro era extremamente lucrativo, e em segundo, os índios estavam desaparecendo das regiões próximas aos engenhos.
Alem disso, houve a divisão do Brasil em capitanias hereditárias, para que a responsabilidade de colonização brasileira fosse tirada da coroa. As capitanias foram divididas em sesmarias , que eram grandes Latifúndios,  para que o Brasil fosse ocupado. Porém, esse projeto só deu certo em duas das 15 capitanias (sao Vicente e Pernambuco).  Portanto, Foi adotado o sistema de governos gerais, sendo o primeiro governador Tomé de Souza, a quem cabia auxiliar e incentivar o desenvolvimento do território, ou seja, das capitanias, dos mais diversos modos. Haviam três auxiliares: o capitão mor (defesa), ouvidor mor (justiça) e provedor mor (finanças). O segundo governo geral foi o de Duarte da costa, que trouxe novas pessoas para habitar no Brasil e passou por muito conflitos. O terceiro e ultimo importante foi Mem de Sá. Foi dele que surgiram as missões jesuíticas e a expulsão dos franceses do Brasil. Sendo o território brasileiro muito grande, o poder dos governadores gerais nao atendiam a necessidade, sendo instauradas câmaras municipais e junto delas a corrupção.

Nesse período em Portugal, houve a morte de D. Sebastião e de seu tio, sendo o trono de Portugal deixado vazio, possuindo-o Felipe II da Espanha. O período de dominação espanhola sobre portugal foi chamado de união ibérica. Essa dominação trouxe complicações à Holanda, uma vez que Espanha e Holanda estavam em guerra, e por essa razão a Espanha proibiu o comércio de produtos entre Holanda e Portugal, juntamente com suas colônias. Portanto, esse fato levou às invasões holandesas ao nordeste.


Foi denominado sistema colonial o modo de colonização portuguesa no Brasil.  Possuía três características principais: era afirmada pelo pacto colonial, ou seja, a colônia produzia mercadorias ou a matéria prima, e a metrópole as vendia ou manufaturava, sendo a colônia monopólio da metrópole;  a monocultura de cana e a monopolização comercial, que criava um eixo entre colônia, metrópole e a Europa. Funcionava com a colônia vendendo a matéria prima, ou algum produto pronto a preço extremamente baixo, os burgueses vendendo na Europa a preço de mercado, comprando produtos europeus a preço de mercado, e vendendo à colônia a preços exorbitantes.

O engenho era o lugar onde o açúcar era produzido. Localizados nas melhores terras das sesmarias, se caracterizavam pela monocultura, escravismo, latifúndios e destinação a exportação. Nao existiam camponeses, nem pequenas propriedades, o que nao permitia a consolidação de um comércio interno, existindo apenas pequenas lavouras de recursos necessários a subsistência do engenho. O senhor de engenho era importante e respeitado, ocupando o máximo cargo do engenho. Era constituído pela casa-grande, lugar destinado ao senhor de engenho e sua família, a senzala (escravos), a casa de alguns funcionários e a capela. Haviam muitas florestas e plantações de cana. A fábrica do açúcar possuía a moenda, a caldeira e a casa de purgar, lugares onde o açúcar era moído, fervido e seco a ponto de açúcar. Os engenhos reais usavam energia hidráulica, enquanto os engenhos trapiches usavam força animal, sendo os primeiros mais produtivos.

A sociedade desta época era formada pelos senhores de engenho no topo, que possuíam as terras, e formavam a aristocracia, que dominava nao só em sua casa, como na cidade em geral. Estas características determinavam a sociedade como  patriarcal e aristocrática. Haviam também os senhores obrigados, que nao possuíam terra, e eram obrigados a moer cana no engenho de outros senhores, e pagar uma taxa por isso. O papel da mulher era o de organizadora do lar e viviam em reclusão. A segunda camada era formada pelos que exerciam funções complementares no engenho, como os padres, militares, comerciantes, capatazes, etc. Na terceira camada estavam os escravos, que nao possuíam direitos, e eram as "mãos e pés dos senhores". A sociedade era estratificada, ou seja, não existia mobilidade social.

Com a necessidade de mão de obra, primeiramente os índios foram usados porém tendo o impedimento por parte dos jesuítas, que desejavam catequiza-los. Mesmo com boas intenções, estes jesuítas fizeram com que os índios perdessem sua cultura, pois colocavam-nos em aldeamentos (missões), catequizando-os, ou seja, aculturando-os. Somado a isso, as doenças do homem branco passaram para os índios, que sem anticorpos, foram morrendo. Somando esses fatores a inadequação do trabalho indígena, ao lucro do trafico negreiro e ao ASIENTO, decreto do rei onde a exploração do trafico negreiro era permitida, com o pagamento de taxas à coroa, foi imposta a escravidão negra. Muitos negros, feitos escravos, se rebelavam, tentando o homicídio contra seus senhores, o suicídio ou a fuga. Neste ultimo, eram perseguidos por capitães-do-mato, e os escravos que escapavam formavam quilombos. O mais significativo foi o quilombo dos Palmares, que se localizava na serra da barriga, no Alagoas. Chegou a comercializar excendentes. Em 1694 foi destruído e em 1695, Zumbi, seu líder, foi morto.

O território brasileiro sofreu inúmeras invasões no período colonial. entre elas estão: a dos franceses, dos ingleses e holandeses. A França invadiu o Brasil pela primeira vez no Rio de Janeiro, criando a França Antártica, mas foram expulsos rapidamente. Mais tarde, no século seguinte, a França Equinocial foi criada no Maranhão, sendo novamente rapidamente desbaratada. 
A Inglaterra nao chegou a fixar-se na terra, mas fez inúmeras incursões piratas ao território brasileiro. Já a Holanda fez o que pode se chamar de a principal invasão ao brasil. Com sua independência do império Habsburg, foi decretada o rompimento dos laços entre holandeses e portugueses, juntamente com suas colônias. Como o comércio de açucar era extremamente lucrativo a Holanda, esta nao aceitou a condição, criando a companhia das Índias orientais, onde Conquistou varias colônias espanholas, e companhia das Índias ocidentais, onde tomou posse de boa parte do trafico negreiro e invadiu o nordeste brasileiro. A primeira invasão ocorreu no Bahia, sendo, porém, rapidamente desbaratada. Com ressentimento, a Holanda ataca um navio cheio de prata da Espanha, e junta dinheiro e esforços para atacar novamente o Brasil. Agora em Pernambuco, a capital do açúcar. Com 7 anos de guerra, a Holanda vence e se instala no território, sendo seu dominante Maurício de Nassau. Este traz a liberdade religiosa e muitas melhorias nas áreas culturais, educacionais, de saneamento básico, entre outras. Porém, a partir de um certo período, a relação entre senhores de engenho e holandeses começou a se deteriorar. Os holandeses começaram a exigir o pagamento dos empréstimos feitos e a maioria dos senhores de engenho nao tinha condição de pagar, devido a secas, queimadas e pouca produção de seus engenhos. Com a derrota holandesa na guerra contra Inglaterra, houve o enfraquecimento holandês, que juntamente com a revolta do povo da colônia trouxe a insurreição pernambucana, que depois de muita luta acabou expulsando os holandeses do Brasil. Os flamengos foram continuar a construção de engenhos nas Antilhas, ação que prejudicou muito a comercialização do açúcar do Brasil, diminuindo os lucros de Portugal. Nesse contexto entra o tratado de Methuen com a Inglaterra. Com medo de um ataque, pois nao tinha aliadas, Portugal pede ajuda inglesa, que consolida o tratado de methuen, onde Portugal exporta vinhos à Inglaterra e importa tecidos dela. Essa ação trouxe certo domínio inglês sobre Portugal e suas colônias, e levou Portugal a uma situação financeira lastimosa.

Com a dominação espanhola sobre Portugal no período da união ibérica, o tratado de tordesilhas nao se fazia mais efetivo, sendo parcialmente ignorado no Brasil. Nesse contexto, houve o avanço da linha por inúmeros motivos. O principal foi as expedições das bandeiras. Essas surgiram da capitania de sao Vicente. Isso ocorreu porque esta capitania era muito pobre, sendo isolada do comercio com Portugal e com outras regiões mais ricas do Brasil. Por isso, os bandeirantes buscavam índios para fazerem de escravos. Com o desaparecimento desses escravos em lugares próximos, os bandeirantes foram cada vez mais longe para busca-los, alargando assim as fronteiras. A escravidão indígena veio também por outro fator: a escassez de escravos africanos. Isso ocorreu pois o trafico negreiro tinha sido quase totalmente dominado pela Holanda. Com isso, para uma caça em grande escala, os bandeirantes foram principalmente ao Sul do Brasil, onde haviam aldeamentos jesuítas, que eram interessantes pelo fato de possuírem índios já aculturados e sedentários, acostumados com o trabalho agrícola. Com essa invasão, os jesuítas fugiram do Sul do Brasil abrindo espaço para que os portugueses ocupassem a área. Com a normalização do trafico negreiro e com a escassez do escravo indígena, o ciclo dos bandeirantes mudou para o ouro. Bandeirantes iam em missões de procura, sendo assolados por diversos males. Foi achado ouro em minas gerais, mato grosso e goias. Um terceiro tipo de expedição bandeirante era a de contratação, que visava destruir quilombos e tribos indígenas revoltosas.

Período pré colonial e colonial

Os processos de colonização de povoamento e exploração foram caracterizados por ações diferentes. No primeiro caso, ocorrido no norte dos EUA, houve o Desinteresse da metrópole pela colônia, devido a condições naturais, gerando uma economia de subsistência e trocas entre puritanos fugidos da Europa, que com o tempo prosperou, e trouxe o desenvolvimento, fato nao ocorrido no Sul, onde a monocultura de algodão se caracterizou pela exploração. No segundo tipo, caso do Brasil e das colônias espanholas, houve a formação de monoculturas, uso de mão escrava negra, e a formação do pacto colonial, este que prejudicava o desenvolvimento da colônia e enriquecia a metrópole.
O Brasil, em sua formação, foi um dos pilares que sustentou o império português e seu capitalismo. No Brasil, o tipo de colonização nao pode ser igualada a da Espanha e outros países, uma vez que a única "riqueza" existente era a terra, pois os índios nao tinham uma agropecuária desenvolvida. Com a organização dos índios na Espanha, houve uma necessidade de submetimento das classes sociais e houve o fator de imensa importância, que foi a rápida descoberta de minérios, ambos fatos que nao ocorreram no Brasil. Portanto, desde o começo, a economia brasileira viu-se em dependência externa.

As primeiras três décadas da dominação portuguesa no Brasil foram caracterizadas pela extração, o que nao fixava o homem a terra. Não houve interesse inicial na ocupação do Brasil porque nao havia metais preciosos evidentes. Com o passar do tempo, começaram incursões estrangeiras na costa brasileira, o que deixava a posse portuguesa da colônia vulnerável. A coroa portuguesa percebeu que o único jeito de assegurar a terra era a ocupando. Tentou-se algumas expedições de policiamento, em 1516 e 1526, mas ainda nao era o suficiente. Foi necessário ocupar a terra para nao perde-la. Foi plantada a cana de açúcar, muito valorizado na europa e já conhecido dos portugueses, que fixava as pessoas à terra, para que desrespeitos ao tratado de tordesilhas fossem coibidos. Com a cultura da cana, relações foram criadas entre Portugal e Holanda, que fornecia o capital, transportava o produto e o refinava. Esses fatores, juntamente à outros, fomentaram a força portuguesa através do açúcar. O uso de escravos negros, já difundido entre portugueses, relacionado à infidelidade religiosa daqueles, foi difundida por dois motivos: em primeiro lugar, o trafico negreiro era extremamente lucrativo, e em segundo, os índios estavam desaparecendo das regiões próximas aos engenhos.
 Alem disso, houve a divisão do Brasil em capitanias hereditárias, para que a responsabilidade de colonização brasileira fosse tirada da coroa. As capitanias foram divididas em sesmarias , que eram grandes Latifúndios,  para que o Brasil fosse ocupado. Porém, esse projeto só deu certo em duas das 15 capitanias (sao Vicente e Pernambuco).  Portanto, Foi adotado o sistema de governos gerais, sendo o primeiro governador Tomé de Souza, a quem cabia auxiliar e incentivar o desenvolvimento do território, ou seja, das capitanias, dos mais diversos modos. Haviam três auxiliares: o capitão mor (defesa), ouvidor mor (justiça) e provedor mor (finanças). O segundo governo geral foi o de Duarte da costa, que trouxe novas pessoas para habitar no Brasil e passou por muito conflitos. O terceiro e ultimo importante foi Mem de Sá. Foi dele que surgiram as missões jesuíticas e a expulsão dos franceses do Brasil. Sendo o território brasileiro muito grande, o poder dos governadores gerais nao atendiam a necessidade, sendo instauradas câmaras municipais e junto delas a corrupção.

Nesse período em Portugal, houve a morte de D. Sebastião e de seu tio, sendo o trono de Portugal deixado vazio, possuindo-o Felipe II da Espanha. O período de dominação espanhola sobre portugal foi chamado de união ibérica. Essa dominação trouxe complicações à Holanda, uma vez que Espanha e Holanda estavam em guerra, e por essa razão a Espanha proibiu o comércio de produtos entre Holanda e Portugal, juntamente com suas colônias. Portanto, esse fato levou às invasões holandesas ao nordeste.


Foi denominado sistema colonial o modo de colonização portuguesa no Brasil.  Possuía três características principais: era afirmada pelo pacto colonial, ou seja, a colônia produzia mercadorias ou a matéria prima, e a metrópole as vendia ou manufaturava, sendo a colônia monopólio da metrópole;  a monocultura de cana e a monopolização comercial, que criava um eixo entre colônia, metrópole e a Europa. Funcionava com a colônia vendendo a matéria prima, ou algum produto pronto a preço extremamente baixo, os burgueses vendendo na Europa a preço de mercado, comprando produtos europeus a preço de mercado, e vendendo à colônia a preços exorbitantes.

O engenho era o lugar onde o açúcar era produzido. Localizados nas melhores terras das sesmarias, se caracterizavam pela monocultura, escravismo, latifúndios e destinação a exportação. Nao existiam camponeses, nem pequenas propriedades, o que nao permitia a consolidação de um comércio interno, existindo apenas pequenas lavouras de recursos necessários a subsistência do engenho. O senhor de engenho era importante e respeitado, ocupando o máximo cargo do engenho. Era constituído pela casa-grande, lugar destinado ao senhor de engenho e sua família, a senzala (escravos), a casa de alguns funcionários e a capela. Haviam muitas florestas e plantações de cana. A fábrica do açúcar possuía a moenda, a caldeira e a casa de purgar, lugares onde o açúcar era moído, fervido e seco a ponto de açúcar. Os engenhos reais usavam energia hidráulica, enquanto os engenhos trapiches usavam força animal, sendo os primeiros mais produtivos.

A sociedade desta época era formada pelos senhores de engenho no topo, que possuíam as terras, e formavam a aristocracia, que dominava nao só em sua casa, como na cidade em geral. Estas características determinavam a sociedade como  patriarcal e aristocrática. Haviam também os senhores obrigados, que nao possuíam terra, e eram obrigados a moer cana no engenho de outros senhores, e pagar uma taxa por isso. O papel da mulher era o de organizadora do lar e viviam em reclusão. A segunda camada era formada pelos que exerciam funções complementares no engenho, como os padres, militares, comerciantes, capatazes, etc. Na terceira camada estavam os escravos, que nao possuíam direitos, e eram as "mãos e pés dos senhores". A sociedade era estratificada, ou seja, não existia mobilidade social.

Com a necessidade de mão de obra, primeiramente os índios foram usados porém tendo o impedimento por parte dos jesuítas, que desejavam catequiza-los. Mesmo com boas intenções, estes jesuítas fizeram com que os índios perdessem sua cultura, pois colocavam-nos em aldeamentos (missões), catequizando-os, ou seja, aculturando-os. Somado a isso, as doenças do homem branco passaram para os índios, que sem anticorpos, foram morrendo. Somando esses fatores a inadequação do trabalho indígena, ao lucro do trafico negreiro e ao ASIENTO, decreto do rei onde a exploração do trafico negreiro era permitida, com o pagamento de taxas à coroa, foi imposta a escravidão negra. Muitos negros, feitos escravos, se rebelavam, tentando o homicídio contra seus senhores, o suicídio ou a fuga. Neste ultimo, eram perseguidos por capitães-do-mato, e os escravos que escapavam formavam quilombos. O mais significativo foi o quilombo dos Palmares, que se localizava na serra da barriga, no Alagoas. Chegou a comercializar excendentes. Em 1694 foi destruído e em 1695, Zumbi, seu líder, foi morto.

O território brasileiro sofreu inúmeras invasões no período colonial. entre elas estão: a dos franceses, dos ingleses e holandeses. A França invadiu o Brasil pela primeira vez no Rio de Janeiro, criando a França Antártica, mas foram expulsos rapidamente. Mais tarde, no século seguinte, a França Equinocial foi criada no Maranhão, sendo novamente rapidamente desbaratada. 
A Inglaterra nao chegou a fixar-se na terra, mas fez inúmeras incursões piratas ao território brasileiro. Já a Holanda fez o que pode se chamar de a principal invasão ao brasil. Com sua independência do império Habsburg, foi decretada o rompimento dos laços entre holandeses e portugueses, juntamente com suas colônias. Como o comércio de açucar era extremamente lucrativo a Holanda, esta nao aceitou a condição, criando a companhia das Índias orientais, onde Conquistou varias colônias espanholas, e companhia das Índias ocidentais, onde tomou posse de boa parte do trafico negreiro e invadiu o nordeste brasileiro. A primeira invasão ocorreu no Bahia, sendo, porém, rapidamente desbaratada. Com ressentimento, a Holanda ataca um navio cheio de prata da Espanha, e junta dinheiro e esforços para atacar novamente o Brasil. Agora em Pernambuco, a capital do açúcar. Com 7 anos de guerra, a Holanda vence e se instala no território, sendo seu dominante Maurício de Nassau. Este traz a liberdade religiosa e muitas melhorias nas áreas culturais, educacionais, de saneamento básico, entre outras. Porém, a partir de um certo período, a relação entre senhores de engenho e holandeses começou a se deteriorar. Os holandeses começaram a exigir o pagamento dos empréstimos feitos e a maioria dos senhores de engenho nao tinha condição de pagar, devido a secas, queimadas e pouca produção de seus engenhos. Com a derrota holandesa na guerra contra Inglaterra, houve o enfraquecimento holandês, que juntamente com a revolta do povo da colônia trouxe a insurreição pernambucana, que depois de muita luta acabou expulsando os holandeses do Brasil. Os flamengos foram continuar a construção de engenhos nas Antilhas, ação que prejudicou muito a comercialização do açúcar do Brasil, diminuindo os lucros de Portugal. Nesse contexto entra o tratado de Methuen com a Inglaterra. Com medo de um ataque, pois nao tinha aliadas, Portugal pede ajuda inglesa, que consolida o tratado de methuen, onde Portugal exporta vinhos à Inglaterra e importa tecidos dela. Essa ação trouxe certo domínio inglês sobre Portugal e suas colônias, e levou Portugal a uma situação financeira lastimosa.

Com a dominação espanhola sobre Portugal no período da união ibérica, o tratado de tordesilhas nao se fazia mais efetivo, sendo parcialmente ignorado no Brasil. Nesse contexto, houve o avanço da linha por inúmeros motivos. O principal foi as expedições das bandeiras. Essas surgiram da capitania de sao Vicente. Isso ocorreu porque esta capitania era muito pobre, sendo isolada do comercio com Portugal e com outras regiões mais ricas do Brasil. Por isso, os bandeirantes buscavam índios para fazerem de escravos. Com o desaparecimento desses escravos em lugares próximos, os bandeirantes foram cada vez mais longe para busca-los, alargando assim as fronteiras. A escravidão indígena veio também por outro fator: a escassez de escravos africanos. Isso ocorreu pois o trafico negreiro tinha sido quase totalmente dominado pela Holanda. Com isso, para uma caça em grande escala, os bandeirantes foram principalmente ao Sul do Brasil, onde haviam aldeamentos jesuítas, que eram interessantes pelo fato de possuírem índios já aculturados e sedentários, acostumados com o trabalho agrícola. Com essa invasão, os jesuítas fugiram do Sul do Brasil abrindo espaço para que os portugueses ocupassem a área. Com a normalização do trafico negreiro e com a escassez do escravo indígena, o ciclo dos bandeirantes mudou para o ouro. Bandeirantes iam em missões de procura, sendo assolados por diversos males. Foi achado ouro em minas gerais, mato grosso e goias. Um terceiro tipo de expedição bandeirante era a de contratação, que visava destruir quilombos e tribos indígenas revoltosas.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Fatores climáticos
- externos, alteram o clima
Os principais sao 6: 
- latitude - maior latitude, menor temperatura (principal fator determinador das zonas climáticas
- altitude - maior altitude, menor temperatura (ar mais rarefeito guarda menos calor)
- massas de ar - grandes porções homogêneas da atmosfera, que mudam as condições de temperatura e umidade. Podem ser quentes ou frias; secas ou úmidas
- continentalidade e maritimidade - quanto mais longe do mar, maior variação térmica diária e anual, ou seja, sazonalidade (água guarda mais calor que ar)
- correntes marítimas - grandes "rios" dentro dos mares que tem características diferentes do entorno do oceano. Sao influenciadas pelo movimento da terra e pelos ventos. Alteram a temperatura da atmosfera. Correntes frias fazem chover no mar e correntes quentes impedem temperaturas muito baixas.

Elementos do clima 
- elementos naturais que definem as características do clima. Sao três:
- temperatura - é a intensidade de calor da atmosfera
- umidade - é a quantidade de vapor d'agua na atmosfera.
- pressão atmosférica - medida da força que o ar exerce sobre uma superfície.
- existem 3 tipos de chuvas
- orográfica - relaciona-se com o relevo
- frontal - encontro de frente fria e quente
- convecção - chuvas de verão relacionadas a subida do ar quente para a atmosfera

Climas
- clima é a reunião de dados acumulados sobre a atmosfera em uma determinada região por um período de tempo longo
- no mundo temos 10:
- polar - clima seco e frio constantemente, alcançando no máximo 10 C
- temperado e frio - 4 estações bem definidas e amplitude térmica alta, principalmente quando no interior do continente.
- mediterrâneo - veroes quentes e secos, invernos amenos e úmidos
- tropical - verão chuvoso e inverno seco. Clima quente
- equatorial - calor e umidade constantemente altos
- subtropical - 4 estações bem definidas, amplitude térmica, chuvas bem distribuídas
- desértico - amplitude térmica alta e chuvas escassas
- semiarido- transição entre tropical e desértico, chuvas escassas e mal distribuídas.

Ação das massas de ar no Brasil
- no verão, temos a ação principal da mEc, que se espalha por todo o Brasil, inibindo outras massas. Temos também a ação da mTc, que é seca e diminui a pluviosidade na região centro-oeste. A mTa influencia todo o litoral sudeste e Sul, aumentando as chuvas.
- no inverno temos a ação da mPa, que vinda fria e úmida, perde a umidade antes de chegar no Brasil e no Sul e vem seca para a Amazônia, causando a friagem. No inverno todas as massas sao inibidas pela mPa.

Fenômenos do el nino e lá Nina
- o fenomeno do el nino ocorre pelo aquecimento das águas do oceano pacifico. Isso ocorre pela diminuição da velocidade dos ventos aliseos. Causa seca no nordeste e na Amazônia, calor no sudeste e chuva na região Sul do pais.
- o fenômeno da lá Nina ocorre pelo resfriamento das águas do oceano pacifico, pelo ressurgimento de águas muito profundas. Causa chuvas no nordeste e frio na região sudeste

Vegetação
- temos no mundo 10 tipos de vegetações. É importante lembrar que vegetação sempre estará ligada ao clima. Sao elas:
- tundra - vegetação formada principalmente por musgos e liquens, se apresenta em áreas de muito frio, normalmente polares ou de altas montanhas, e só conseguem se desenvolver no verão, quando há o degelo de algumas áreas.
- taiga - também conhecida como floresta de coníferas, se apresenta em clima temperado continental. Muito importante para a produções de papel e moveis
- floresta temperada - maior influencia da maritimidade e caducifolia, permitiu a atividade agropecuária. Muito desmatada
- mediterrânea - divida em três estratos (arbores, arbustivas e herbáceas), é uma vegetação esparsa.
- formações herbáceas (pradarias) - usada como pastagem, formada por gramineas. Possui normalmente solos muito férteis
- formação semiariada - estepes e herbáceas ressecadas, igual a caatinga
- desérticas - plantas xerofilas, que nao transpiram ou o fazem muito pouco
- floresta caducifolia e savana - em clima de concentração de chuvas em uma estação, pode Aparecer esses dois tipos de vegetação. A primeira perde suas folhas na estação seca e a segunda é formada por três extratos: arbóreo, arbustivo e herbáceo. Usado para a agropecuária
- floresta tropical - formações higrofilas e latifoliadas, bem heterogêneas
- floresta subtropical - formação aciculifoliada, bem desmatada.

Biomas brasileiros
- floresta amazônica - maior floresta equatorial do mundo, apresenta três estratos na vegetação: igapo (sempre alagada, portanto, menos exuberante), Várzea (alagada esporadicamente, media exiberancia), terra firme (nunca alagara, maior exuberância)
- mata atlântica - importante pela sua diversidade, foi muito devastada na área que vai do RS ao RN
- mata das araucárias - vegetação aciculifoliada, adaptada a temperaturas moderadas, foi muito desmatada para a produção de papel e moveis
- mata dos cocais - transição entre cerrado e semi-árido, se caracterizando pelo babaçu e carnaúba, sendo muito explorado o óleo do babaçu e a cera da carnaúba. Desmatado pela agroindustria
- caatinga - xerofita, caracteriza-se pela presença de cactaceas e arbustos. Quando chove nascem folhas e flores. Muito desmatada
- cerrado - segunda maior paisagem natura do Brasil, se caracteriza pela vegetação caducifolia, com raízes profundas, galhos retorcidos e e casca grossa. Onde as  Chuvas sao mais abundantes encontra-se o cerradao, com formações arbóreas maiores
- pantanal - maior planície alagavel do mundo, destaca-se o fato de nao haver vegetação característica, sendo ele uma mistura de outras vegetações.
- campos (pampas) - vegetação herbácea e rasteira, serve como pasto natural á pecuária
- mangues - vegetação resistente ao sal (halofila) , fica com as raízes expostas e tem uma grande variedade de espécies de peixes e moluscos. vem sendo muito poluída.

Domínios morfoclimaticos brasileiros
- sao as áreas marcadas pela  coincidência de certos elementos, como relevo, clima e vegetação. Sao sete:
- domínio equatorial amazônico
- domínio do cerrado
- domínio da caatinga
- domínio das coxilhas
- domínio dos planaltos de araucária
- domínio tropical Atlântico
- domínio roraima-guianense

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Filosofia - Platão

A base da filosofia platônica é a teoria do conhecimento ou formas. Platão acreditava que existiam dois mundos diametralmente opostos: o mundo das idéiaS e o mundo concreto. O primeiro, também chamado de mundo superior, é o mundo que carrega a essência, o perfeito de tudo. O segundo, também chamado de mundo inferior, é o que representa com imperfeição o mundo das idéias. Ou seja, há uma essência de tudo, da bondade, da justiça e da beleza, mas nós, seres humanos, usamos de certos parâmetros que, ao comparar conceitos, chegamos a representação física ou mental da essência, sendo essa imperfeita. Por exemplo: se pegarmos duas figuras geométricas, uma elipse e um quadrado e perguntarmos a alguém qual chega mais perto de um círculo, com certeza a pessoa vai dizer que é a primeira. Mas isso nao ocorre porque a primeira é um círculo, mas sim porque ela é mais "circular" que a outra, sendo usada a comparação. Porém, é preciso ter em mente que o mundo concreto nao é mais real que o mundo das idéias, pelo contrário. Segundo Platão, o mundo das idéias é mais real que o mundo concreto, pois como na alegoria da caverna , o mundo concreto apenas é representado por sombras na parede, sendo o mundo da idéias o mundo real, que forma as sombras. 

O mito da caverna trata basicamente do seguinte: prisioneiros, que ficaram acorrentados a vida inteira de costas a única fonte de luz de uma caverna só conseguiam ver sombras do que passava atras deles. Um dia, um dos prisioneiros foi liberto e pode presenciar o mundo real, a luz, em detrimento da escuridão, e ficando maravilhado foi contar para os outros prisioneiros. Porém, como estes só o viam como uma sombra disforme,nao conseguiam entender o que estava acontecendo, e mesmo os que entendiam nao acreditavam, pois viveram aquela realidade das sombras a vida inteira. Trazendo para o mundo real, o prisioneiro solto seria o filosofo, que explora o mundo das idéias através do pensamento, a luz seria o mundo das idéias e as sombras a representação imperfeita do mundo das idéias. Os prisioneiros seriam as pessoas normais que vivem no mundo real, e nao acreditam que exista um mundo melhor que o que eles vivem

Um outro aspecto importante, que deve ser ressaltado é o pensamento errôneo que muitas pessoas tem que o mundo das ideias é vinculado ao pensamento. Isso nao é verdade, pois para Platão, o mundo das idéias sempre existiu é inespacial e atemporal, ou seja, nao está condicionado a um tempo ou espaço, sendo independente do homem, sempre existindo.


www.youtube.com/watch?v=LUrJirK5TwI

Texto bom de filosofia

www.monergismo.com/textos/filosofia/teoria-formas-platao_nash.pdf

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Literatura - trovadorismo, humanismo e classicismo

O trovadorismo foi a primeira escola literária portuguesa. Teve inicio em 1189 ou 1198, com a canção da Ribeira. Tinha versos originalmente feitos para serem cantados, que foram divididos em dois grandes grupos: as cantigas líricas e as cantigas satíricas.
Nas cantigas líricas, existiam ainda 2 grupos: as cantigas de amor e as cantigas de amigo. A primeira se caracterizava pela influência Provençal (cidade de Provença na França), eu lírico masculino, amor mental, estrutura complexa, pouca repetição de versos e ambiente palaciano. A segunda se caracterizava pela influência do povo, presença de natureza, eu lírico feminino, repetição de versos (refrão) e amor terreno. As cantigas satíricas podem também ser divididas em 2 grupos: cantigas de escárnio e de mal dizer. As primeiras apresentavam sátiras indiretas, sem citação nominal e sem uso de linguagem xula, porém, sendo todos esses artifícios utilizados na cantiga de mal dizer, acrescido da sátira direta.


Com o avanço na expansão ultramarina portuguesa e a  chegada do renascimento, surgiu um novo movimento literário em Portugal: o humanismo. Iniciando em 1417, com a nomeação de Fernão Lopes como guarda-mor da torre do tombo, foi um movimento que exaltava o homem. Seu primeiro expoente foi Fernão Lopes, que compilou toda a história de Portugal, desde a época do rei D Pedro, até D João. Teve destaque pelo modo natural de escrever, pela escrita sobre fatos históricos, sem influência do clero nem da nobreza e também pela inclusão do povo tendo alguma "voz". Uma outra vertente do humanismo manifestou-se com a poesia palaciana, que versava sobre assuntos diversos, como o amor, a vida na corte, a ganância do homem, entre outros. Seu maior representante foi Garcia Resende, que nao só escreveu como compilou no cancioneiro geral muitas obras desse período. Um outro importante expoente desse período foi Gil Vicente. Teatrólogo, fez sua primeira peça (auto da visitação ou monólogo do vaqueiro) para parabenizar o nascimento de D João. Em algumas décadas fez 44 pecas, entre elas "O auto da barca do inferno", "Auto da alma", "Quem quer farelos" e "A farsa de Inês Pereira". Fez suas peças em duas vertentes: as alegóricas e as narrativas. A primeira era uma critica aos costumes da igreja e da sociedade e a segunda descrevia com começo, meio e fim  a vida da sociedade da época, com peças pastoris (éclogas) e peças que versavam e faziam engraçadas atitudes do dia a dia (farsas). Mesmo fazendo criticas à igreja, fazia isso com elegância e graça, se destacando com um dos mais importantes teatrólogos da história de Portugal.

Com a concretização do renascimento na Europa, foi possível um novo aperfeiçoamento da literatura, com precedentes como Dante e Petrarca. Foi criado o doce estilo novo, que trouxe o soneto, forma de poesia dividida em dois quartetos e dois tercetos, e a medida nova, com versos decassílabos. Este novo período, chamado classicismo, também teve destaque em Portugal. Seu inicio oficial ocorreu em 1527, com a volta de Sá de Miranda da Itália, donde trazia novidades estilísticas. O maior expoente português do classicismo foi Camões. Com suas duas principais obras marcou seu nome na historia. A primeira vertente é a lírica. Armazenado no livro rimas (1595), apresenta éclogas, odes, cantigas, mas com principal destaque para seus 204 sonetos. Versam sobre 3 temas: o amor, o neoplatonismo (contrariedade e complexidade do sentimento; ora carnalmente, ora mentalmente) e os desacertos do mundo e sobre a natureza. 
Sua obra épica é considerada uma das mais importantes. Mistura fatos históricos com mitologia grega, sendo dividido em 10 cantos com um total de 1102 estrofes de oitava-rima (decassílabos com oito versos cada um, tendo estrutura de rima abababcc). Começa contando a ida de Vasco da Gama para  a Índia, quando estão entre Moçambique e Mombaça, onde quase caem em uma armadilha, sendo salvos por Vênus.  Vão para Melinde, onde sao bem recebidos e Vasco da gama conta a historia de Portugal. Logo depois, é mostrada a advertência do velho de Restelo e o episódio ocorrido no cabo das tormentas com o gigante Adamastor. Mostra-se a descrição da Índia e de todos os contratempos ocorridos lá e logo depois o descanso proporcionado a eles na ilha dos amores, onde Tetis, ninfa principal, mostra a Vasco da gama a máquina do mundo, elevando-o a deus. Os lusíadas sao divididos em 5 partes: proposição, invocação, dedicatória, narração e epilogo.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

resumo dos textos de fisica



A revolução verde, que aumentou a produção de alimentos e rendeu ao agrônomo norte-americano Norman Borlaug o Prêmio Nobel da Paz em 1970, se baseou em grande parte na síntese de nitrogênio reativo, que pode ser usado como fertilizante. Mas os benefícios, inegáveis, também acabaram causando problemas: o excesso de nitrogênio que vai parar nos rios e na atmosfera é uma origem importante de poluição e de efeito estufa.

Energia nuclear
– gera temores
- construção de 10 mil usinas para substituir combustível consumido
- fusão com preço muito caro
Energia solar – ainda pouco eficiente
Biocombustíveis
– parte da solução energética
- é necessário que se melhore a produtividade do biocombustivel
- modificações para maior produtividade aumentaram o genoma, complicando pesquisas
- aposta na cana de açúcar, soja, algodão, dendê e pinhao-manso
- emissões de gases nocivos muito baixas na produção
- laboratório Ramos conseguiu meios de melhorar a produção do biocombustível através da cana, com o processo de explosão a vapor, inovando com substancias catalisadoras (de preferência heterogêneas)

-Brasil possui potencial energético de sobra, tanto hidrelétrico, como eólico e solar
-Alem do CO2, há o perigo do acido nítrico e do metano para o aquecimento global.
Se não houver diminuição das emissões de gás carbônico, e a temperatura continuar aumentando, junto com o desmatamento, haverá a savanizacao da Amazônia e o aumento do ph do mar.


Segundo texto
Pressão atmosférica interfere na temperatura de ebulição
Panela de pressão – cozinha-se maios rápido, uma vez que a água fica no estado liquido por mais tempo.
Quando a 0 oC, as moléculas da água diminuem seu movimento, o que gera uma união entre as partículas, se solidificando
Nitrogênio liquido é usado para congelar alimentos e oxigênio liquido como combustível de foguete
Helio não faz ligações, sendo dificilmente achado, só em jazidas de petróleo
Kamerlingh Onnes, descobriu a supercondutividade, onde metais a baixas temperaturas consuzem eletricidade melhor
Mudanças de temperatura provocam  verdadeiras transformações.


Acelerador – não tão eficiente
corrente elétrica convertia o gás usado no acelerador em ácidos corrosivos, que atacavam a máquina e a danificava.
Com o novo sistema, o acelerador deve voltar a alcançar os 8 milhões de volts de
Destaque em núcleos exóticos e núcleos estáveis leves
Pelletron desenvolve um trabalho complexo sobre átomos, com colisões mistas, que podem ser apenas entendidas com modelos.

nao esta tao caprichado , mas foi o que deu pra fazer 
comentem de preferencia



http://fisicaevestibular.com.br/exe_din_5.htm
http://fisicaevestibular.com.br/exe_din_6.htm

Site legal com exercícios de dinâmica. Procura no site que tem também exercícios de ótica

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Estamos regredindo?


NEAL GABLER

As ideias não são mais o que eram antes. Antigamente, elas incendiavam debates, estimulavam outros pensamentos, incitavam revoluções e alteravam a maneira como vemos e pensamos o mundo.

Elas podiam penetrar na cultura geral e transformar pensadores em celebridades -caso notável de Albert Einstein, mas também de Reinhold Niebuhr, Daniel Bell, Betty Friedan, Carl Sagan e Stephen Jay Gould, para citar alguns. As próprias ideias podiam ficar famosas -"o fim das ideologias", "o meio é a mensagem" "a mística feminina", "a teoria do Big Bang", "o fim da história". Uma grande ideia podia ser capa da "Time" -"Deus morreu?"-, e intelectuais americanos como Norman Mailer, William Buckley Jr. e Gore Vidal eram eventualmente convidados para "talk shows" de TV. Como isso faz tempo.

Se nossas ideias agora parecem menores, não é por sermos mais burros do que nossos antepassados, mas simplesmente porque não ligamos mais tanto para elas. Agora, ideias que não podem ser instantaneamente monetizadas têm tão pouco valor intrínseco que cada vez menos pessoas estão gerando-as, e cada vez menos veículos as disseminam.

Não é segredo, especialmente nos EUA, que vivemos numa era pós-iluminista em que a racionalidade, a ciência, a argumentação lógica e o debate perderam a batalha em muitos setores para a superstição, a fé, a opinião e a ortodoxia. Retrocedemos de modos avançados do pensamento para velhas crenças.

O guru ofusca o intelectual público, substituindo a reflexão pelo escândalo. O ensaio entrou em declínio nas revistas de interesse geral. E há a ascensão de uma cultura cada vez mais visual, especialmente entre os jovens -o que dificulta a expressão das ideias.

Mas a verdadeira causa de um mundo pós-ideias pode ser a própria informação. Numa época em que sabemos mais do que nunca, pensamos menos a respeito disso.

Graças à internet, parece que temos acesso imediato a qualquer coisa que se possa querer saber. No passado, por outro lado, coletávamos informações não apenas para saber as coisas, mas também para convertê-las em algo maior e eventualmente mais útil do que meros fatos -em ideias que davam sentido à informação. Buscávamos não só apreender o mundo como também compreendê-lo, o que é a função primária das ideias. Grandes ideias explicam o mundo e nos explicam.

Mas se a informação já foi a matéria-prima das ideias, ela se tornou, na última década, concorrente destas. Somos inundados por tantas informações que nem se quiséssemos -e a maioria não quer- teríamos tempo de processá-las.

A coleção em si é exaustiva: o que cada um dos nosso amigos está fazendo num momento específico e no próximo; com quem a Jennifer Aniston está saindo; qual vídeo se tornou viral no YouTube na última hora.

Com efeito, estamos vivendo sob uma lei de Gresham [um conceito econômico] aplicada à informação, em que a informação trivial expulsa a informação significativa, mas também sob uma lei de Gresham aplicada às ideias, em que a informação, trivial ou não, expulsa as ideias.

Preferimos saber a pensar, pois saber tem mais valor imediato. O saber nos mantém no circuito, conectados. Certamente não é por acaso que o mundo pós-ideias tenha brotado junto com o mundo das redes sociais.

Embora haja sites e blogs dedicados às ideias, o Twitter, o Facebook, o MySpace, o Flickr e outros são basicamente Bolsas de informação, criadas para alimentar a fome por informação, embora raramente o tipo de informação que gere ideias. É, em grande parte, algo inútil, exceto na medida em que faz o possuidor da informação se sentir informado. E esses sites estão suplantando o texto impresso, que é onde as ideias tipicamente têm sido gestadas.

São formas de distração ou de antipensamento.

As implicações de uma sociedade que já não pensa grande são enormes. Ideias não são apenas brinquedos intelectuais. Elas têm efeitos práticos.

Um amigo meu se perguntou, por exemplo, onde estão os novos John Rawls e Robert Nozick, filósofos capazes de elevarem a nossa política.

Pode-se certamente argumentar o mesmo a respeito da economia onde John Maynard Keynes continua a ser o centro do debate quase 80 anos depois de propor a sua teoria do estímulo governamental.

Isso não quer dizer que os sucessores de Rawls e Keynes não existam, mas é improvável que eles consigam ganhar força numa cultura que vê tão pouca utilidade nas ideias. Todos os pensadores são vítimas do excesso de informação.

Sem dúvida haverá quem diga que as grandes ideias migraram para o mercado, mas há uma enorme diferença entre as invenções voltadas para o lucro e os pensamentos intelectualmente desafiadores. Alguns empreendedores, como Steve Jobs, da Apple, já tiveram ideias brilhantes, no sentido "inventivo" da palavra.

Essas ideias, porém, podem mudar a maneira como vivemos, mas não a forma como pensamos. Elas são materiais, e não relacionadas ao universo das ideias propriamente ditas. A nossa carência é de pensadores.

Nós nos tornamos narcisistas da informação, tão desinteressados por qualquer coisa alheia a nós ou ao nosso círculo de amizades, ou por qualquer migalha que não possamos dividir com esses amigos, que se um Marx ou Nietzsche de repente aparecesse berrando suas ideias ninguém prestaria a mínima atenção -certamente não a mídia geral, que aprendeu a atender ao nosso narcisismo.

O que o futuro anuncia é um volume cada vez maior de informação -Everests dela. Não haverá nada que não saibamos. Mas não haverá ninguém pensando a respeito. Pense nisso.

Neal Gabler é o autor de "Walt Disney: O Triunfo da Imaginação Americana"

o estado absolutista

Durante este período da historia, o rei conseguiu sobrepor seu poder em relação a igreja e a nobreza. Com a totalidade do poder, os reis impunham impostos, promulgavam leis e controlavam a igreja. A base social do absolutismo apresentava uma nobreza decadente, mas ainda com seus privilégios e uma burguesia nova, sem poder suficiente para fazer seu próprio Estado.

- Os teóricos do absolutismo
- Maquiavel, com sua famosa frase “os fins justificam os meios", afirmava que o príncipe (rei), poderia usar de qualquer artimanha, fosse ela honesta ou desonesta, para fazer valer o seu poder
- Thomas Hobbes - autor de o leviatã, afirmava que os homens eram perversos demais para poderem se controlar sozinhos, necessitando da competência de alguém superior a eles, neste caso o rei
 - Jacques Bossuet -  autor de política segundo a sagrada escritura defendia que poder do rei era divino, portanto incontestável.

Absolutismo na frança
- disputas do século xvi atrasaram a realização do absolutismo na franca
- huguenotes e católicos disputam o poder, ganhando a família Bourbon (huguenotes)
- Henrique iv nega o protestantismo, decretando, porem, o edito de Nantes, que dava livre culto a eles
-Luis XIII não chega diretamente ao poder, reinando seu ministro Richelieu, que conseguiu transformar a franca em uma potencia mundial, porem desagradando a população com o aumento dos impostos
-Luis xiv - exemplo Maximo de absolutismo, conhecido como rei-sol. Quando ainda criança, o cardeal Mazzarino governou em seu lugar, mostrando-se extremamente eficiente. Luis anulou o édito de Nantes e no final de seu reinado, fez da frança uma nação quebrada, situação amenizada pelo ótimo financiamento de Caubert, ministro de Luis xiv
- na área Cultural destacam-se Pascal, Descartes, La Fontaine e Racine

Absolutismo na Inglaterra
- com o enfraquecimento da nobreza inglesa pela guerra das duas rosas, foi possível ao rei Henrique VII centralizar o poder
- com Henrique VIII, foi possível  desmembramento em relação à igreja católica e com Elizabeth I, foi desenvolvida a política colonialista. ELA derrotou a invencível armada da Espanha e conquistou a Virginia
-com a morte de Elizabeth I subiu ao poder Jaime I, rei da escócia, que era extremamente católico, fato que gerou conflito com os puritanos e anglicanos
- Carlos I, filho de Jaime I, tenta fechar o parlamento em 1641, e desencadeia uma guerra civil. Puritanos lutam contra os católicos, anglicanos e o rei. Os primeiros vencem e Carlos I é executado.
- Cromwell, destaque na guerra civil contra Carlos I, chega ao poder e estabelece um curto período de republica. Em 1651 decreta os atos de navegação, que determinam que mercadorias só poderiam SER TRANSPORTADAS POR NAVIOS  ingleses ou navios dos países exportadores. Esta ação deu um forte impulso na economia marítima inglesa, fazendo dela a maior potência marítima da época. Neste mesmo período pelos atos de navegação, a Holanda decretou guerra contra a Inglaterra, sendo vencida facilmente.
Em 1653, Cromwell cria uma ditadura pessoal, sendo nomeado Lorde protetor da republica.
- com sua morte, seu filho Ricardo assume, sendo, porem, rapidamente destituído do poder, e sendo reinstaurada a monarquia com Carlos II.
- neste período o parlamento se divide em duas vertentes: os whigs (liberais e puritanos) e os tories (conservadores e anglicanos)
- JAIME II assume com a morte de seu pai Carlos II, sendo, porem, deposto pela união dos whigs com os tories, ato denominado revolução gloriosa. Um fato importante desta revolução foi que não houve derramamento de uma gota de sangue. Este ato levou a coroação de Guilherme de Orange e sua esposa, Maria Stuart, filha de Jaime II. O parlamento impôs a Bill of. Rights à eles, que limitava o poder real e aumentava o poder parlamentar. Portanto, o parlamento acabou se sobrepujando ao rei, fazendo da Inglaterra uma monarquia constitucional.

















História - reformas religiosas

Na sociedade feudal da idade media, a igreja possuía total poder espiritual, muitas vezes influenciando no poder temporal também. Com isso, as pessoas criam em suas doutrinas cegamente, isso por vários motivos, entre eles a falta da alfabetização, que nao permitia às pessoas lerem a bíblia e o medo de irem para o inferno. Contudo, com as reformas religiosas, esta situação iria mudar.

Precursores:
Tendo a igreja posse de Vastas terras, foi considerada como intrusa em um sistema controlado pela nascente burguesia. Somado a isso, houve o enfraquecimento da igreja com alguns conflitos ocorridos na idade media. Outro fator foi a crescente exploração do povo, pela venda de indulgencias e relíquias. John wicliff tentou mudar esta situação, acusando a venda de indulgencias, sendo excomungado pela igreja.

A reforma na Alemanha
O ícone do estopim à reforma protestante foi Martinho Lutero. Frade agostiniano, se revoltou contra a venda de cargos eclesiásticos e principalmente com a venda de indulgencias. Em 1517, colou na porta da igreja em wittenberg as 95 teses, que criticavam as praticas da igreja católica. O papa leão X exigiu que ele se retratasse, e como resposta, Lutero queimou a bula papal em publico, sendo excomungado e expulso do sacro império romano germânico. Teve auxilio da nobreza alemã, que o refugiou no castelo de wartburg, onde traduziu a bíblia do latim ao alemão.

Em 1530, Lutero e melancheton assinaram a confissão de augsburg, que determinava as doutrinas do literanismo: apenas a aceita ao de dois sacramentos (batismo e eucaristia), a salvação pela fé, eliminação das imagens e do clero, leitura livre da bíblia, sendo cada um "senhor de si mesmo"). Em 1555 foi alcançada a paz de augsburg, onde cada príncipe poderia escolher sua religião.

O Calvinismo
- Calvino veio da França e se instalou na Suíça, sendo adepto do luteranismo. Em 1536 publicou seu livro com sua nova doutrina.
- esta doutrina pregava a predestinação, que os homens já ou estavam destinados ao céu ou ao inferno, sendo o sinal da salvação a abundância de bens. Atraiu fortemente a burguesia e deu um impulso a formacao do capitalismo
- com a expansão do calvinismo, ele ganhou novas vertentes na Inglaterra (puritanos), frança (huguenotes), Escócia (presbiterianos).

O anglicanismo
- Henrique XIII queria o divorcio de Catarina de Aragão, negado pelo papa
- Henrique XIII rompe com a igreja, pelo ato de supremacia, e cria o anglicanismo, senos o chefe do estado, na função de rei, e chefe da igreja.
-toma os bens da igreja
- concretização da obra com Elizabeth I

A reforma católica
- foi a resposta da igreja católica às reformas protestantes. Teve 4 principais representantes:
- concilio de Trento - reunião para reafirmação dos dogmas da igreja católica, entre eles a salvação por obras, o culto às imagens,o poder inquestionável do papa, entre outros
- a companhia de Jesus, criada por Inácio de Loyola, que transmitiu o catolicismo para toda Europa, mas principalmente nas colônias européias.
- a inquisição, que não tinha escrúpulos para calar os hereges, usando de torturas e usando da fogueira,
- o índex librorum prohibitorum - determinado pelo papa, uma lista de livros proibidos a todos os fieis católicos.


História - renascimento

O renascimento foi um movimento cultural ocorrido a partir do século XIV, com destaque de ocorrência na Itália. Foi um movimento fortemente influenciado pela antigüidade clássica grego-romana.

Principais características:
- neste período reinou o humanismo, em detrimento ao teocentrismo, propondo uma conduta mais humana, se afastando um pouco do pensamento de domínio total de Deus.
- o humanismo se caracterizava pela glorificação do homem e de sua conduta como ser, tendo retirado de sua definição o antropocentrismo (homem no centro das relações e do universo), o hedonismo (culto a busca dos prazeres), o cientificismo (método de experimentação usado para provar uma teoria) e o individualismo (fazia o homem livre da mão divina, sendo portanto responsável pelos seus atos)

Pré-renascentistas
Alguns exemplos de pré-renascentistas:
- Dante alighieri - escreveu a divina comedia, onde faz uma critica comportamento eclesiástico, mesmo ainda apresentando características medievais.
- Francesco Petrarca - o pai do humanismo, teve como destaque a obra África.
- Bocaccio - espirito pagão, escreveu o decameron

Renascentistas
- Michelangelo - um dos maiores escultores do renascimento, se destacou também na pintura
- Leonardo da vinci - escritor, pintor, engenheiro, arquiteto e cientista, se destcaou pelas obras a Gioconda e a santa ceia


Os principais motivos da ocorrência do renascimento na Itália foram:
- a concentração do capital nas cidades, com os burgueses, que desenvolviam constantemente o mecenato, ato de patrocinar um artista.
- local de ruínas da antigüidade clássica romana, que influenciou diretamente no desenvolvimento da obra renascentista

Principais motivos do declínio do renascimento na Itália
- declínio econômico, acabando com o mecenato
- reação dA igreja com a contra reforma