segunda-feira, 22 de agosto de 2011

o estado absolutista

Durante este período da historia, o rei conseguiu sobrepor seu poder em relação a igreja e a nobreza. Com a totalidade do poder, os reis impunham impostos, promulgavam leis e controlavam a igreja. A base social do absolutismo apresentava uma nobreza decadente, mas ainda com seus privilégios e uma burguesia nova, sem poder suficiente para fazer seu próprio Estado.

- Os teóricos do absolutismo
- Maquiavel, com sua famosa frase “os fins justificam os meios", afirmava que o príncipe (rei), poderia usar de qualquer artimanha, fosse ela honesta ou desonesta, para fazer valer o seu poder
- Thomas Hobbes - autor de o leviatã, afirmava que os homens eram perversos demais para poderem se controlar sozinhos, necessitando da competência de alguém superior a eles, neste caso o rei
 - Jacques Bossuet -  autor de política segundo a sagrada escritura defendia que poder do rei era divino, portanto incontestável.

Absolutismo na frança
- disputas do século xvi atrasaram a realização do absolutismo na franca
- huguenotes e católicos disputam o poder, ganhando a família Bourbon (huguenotes)
- Henrique iv nega o protestantismo, decretando, porem, o edito de Nantes, que dava livre culto a eles
-Luis XIII não chega diretamente ao poder, reinando seu ministro Richelieu, que conseguiu transformar a franca em uma potencia mundial, porem desagradando a população com o aumento dos impostos
-Luis xiv - exemplo Maximo de absolutismo, conhecido como rei-sol. Quando ainda criança, o cardeal Mazzarino governou em seu lugar, mostrando-se extremamente eficiente. Luis anulou o édito de Nantes e no final de seu reinado, fez da frança uma nação quebrada, situação amenizada pelo ótimo financiamento de Caubert, ministro de Luis xiv
- na área Cultural destacam-se Pascal, Descartes, La Fontaine e Racine

Absolutismo na Inglaterra
- com o enfraquecimento da nobreza inglesa pela guerra das duas rosas, foi possível ao rei Henrique VII centralizar o poder
- com Henrique VIII, foi possível  desmembramento em relação à igreja católica e com Elizabeth I, foi desenvolvida a política colonialista. ELA derrotou a invencível armada da Espanha e conquistou a Virginia
-com a morte de Elizabeth I subiu ao poder Jaime I, rei da escócia, que era extremamente católico, fato que gerou conflito com os puritanos e anglicanos
- Carlos I, filho de Jaime I, tenta fechar o parlamento em 1641, e desencadeia uma guerra civil. Puritanos lutam contra os católicos, anglicanos e o rei. Os primeiros vencem e Carlos I é executado.
- Cromwell, destaque na guerra civil contra Carlos I, chega ao poder e estabelece um curto período de republica. Em 1651 decreta os atos de navegação, que determinam que mercadorias só poderiam SER TRANSPORTADAS POR NAVIOS  ingleses ou navios dos países exportadores. Esta ação deu um forte impulso na economia marítima inglesa, fazendo dela a maior potência marítima da época. Neste mesmo período pelos atos de navegação, a Holanda decretou guerra contra a Inglaterra, sendo vencida facilmente.
Em 1653, Cromwell cria uma ditadura pessoal, sendo nomeado Lorde protetor da republica.
- com sua morte, seu filho Ricardo assume, sendo, porem, rapidamente destituído do poder, e sendo reinstaurada a monarquia com Carlos II.
- neste período o parlamento se divide em duas vertentes: os whigs (liberais e puritanos) e os tories (conservadores e anglicanos)
- JAIME II assume com a morte de seu pai Carlos II, sendo, porem, deposto pela união dos whigs com os tories, ato denominado revolução gloriosa. Um fato importante desta revolução foi que não houve derramamento de uma gota de sangue. Este ato levou a coroação de Guilherme de Orange e sua esposa, Maria Stuart, filha de Jaime II. O parlamento impôs a Bill of. Rights à eles, que limitava o poder real e aumentava o poder parlamentar. Portanto, o parlamento acabou se sobrepujando ao rei, fazendo da Inglaterra uma monarquia constitucional.

















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