A base da filosofia platônica é a teoria do conhecimento ou formas. Platão acreditava que existiam dois mundos diametralmente opostos: o mundo das idéiaS e o mundo concreto. O primeiro, também chamado de mundo superior, é o mundo que carrega a essência, o perfeito de tudo. O segundo, também chamado de mundo inferior, é o que representa com imperfeição o mundo das idéias. Ou seja, há uma essência de tudo, da bondade, da justiça e da beleza, mas nós, seres humanos, usamos de certos parâmetros que, ao comparar conceitos, chegamos a representação física ou mental da essência, sendo essa imperfeita. Por exemplo: se pegarmos duas figuras geométricas, uma elipse e um quadrado e perguntarmos a alguém qual chega mais perto de um círculo, com certeza a pessoa vai dizer que é a primeira. Mas isso nao ocorre porque a primeira é um círculo, mas sim porque ela é mais "circular" que a outra, sendo usada a comparação. Porém, é preciso ter em mente que o mundo concreto nao é mais real que o mundo das idéias, pelo contrário. Segundo Platão, o mundo das idéias é mais real que o mundo concreto, pois como na alegoria da caverna , o mundo concreto apenas é representado por sombras na parede, sendo o mundo da idéias o mundo real, que forma as sombras.
O mito da caverna trata basicamente do seguinte: prisioneiros, que ficaram acorrentados a vida inteira de costas a única fonte de luz de uma caverna só conseguiam ver sombras do que passava atras deles. Um dia, um dos prisioneiros foi liberto e pode presenciar o mundo real, a luz, em detrimento da escuridão, e ficando maravilhado foi contar para os outros prisioneiros. Porém, como estes só o viam como uma sombra disforme,nao conseguiam entender o que estava acontecendo, e mesmo os que entendiam nao acreditavam, pois viveram aquela realidade das sombras a vida inteira. Trazendo para o mundo real, o prisioneiro solto seria o filosofo, que explora o mundo das idéias através do pensamento, a luz seria o mundo das idéias e as sombras a representação imperfeita do mundo das idéias. Os prisioneiros seriam as pessoas normais que vivem no mundo real, e nao acreditam que exista um mundo melhor que o que eles vivem
Um outro aspecto importante, que deve ser ressaltado é o pensamento errôneo que muitas pessoas tem que o mundo das ideias é vinculado ao pensamento. Isso nao é verdade, pois para Platão, o mundo das idéias sempre existiu é inespacial e atemporal, ou seja, nao está condicionado a um tempo ou espaço, sendo independente do homem, sempre existindo.
www.youtube.com/watch?v=LUrJirK5TwI
terça-feira, 30 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Literatura - trovadorismo, humanismo e classicismo
O trovadorismo foi a primeira escola literária portuguesa. Teve inicio em 1189 ou 1198, com a canção da Ribeira. Tinha versos originalmente feitos para serem cantados, que foram divididos em dois grandes grupos: as cantigas líricas e as cantigas satíricas.
Nas cantigas líricas, existiam ainda 2 grupos: as cantigas de amor e as cantigas de amigo. A primeira se caracterizava pela influência Provençal (cidade de Provença na França), eu lírico masculino, amor mental, estrutura complexa, pouca repetição de versos e ambiente palaciano. A segunda se caracterizava pela influência do povo, presença de natureza, eu lírico feminino, repetição de versos (refrão) e amor terreno. As cantigas satíricas podem também ser divididas em 2 grupos: cantigas de escárnio e de mal dizer. As primeiras apresentavam sátiras indiretas, sem citação nominal e sem uso de linguagem xula, porém, sendo todos esses artifícios utilizados na cantiga de mal dizer, acrescido da sátira direta.
Com o avanço na expansão ultramarina portuguesa e a chegada do renascimento, surgiu um novo movimento literário em Portugal: o humanismo. Iniciando em 1417, com a nomeação de Fernão Lopes como guarda-mor da torre do tombo, foi um movimento que exaltava o homem. Seu primeiro expoente foi Fernão Lopes, que compilou toda a história de Portugal, desde a época do rei D Pedro, até D João. Teve destaque pelo modo natural de escrever, pela escrita sobre fatos históricos, sem influência do clero nem da nobreza e também pela inclusão do povo tendo alguma "voz". Uma outra vertente do humanismo manifestou-se com a poesia palaciana, que versava sobre assuntos diversos, como o amor, a vida na corte, a ganância do homem, entre outros. Seu maior representante foi Garcia Resende, que nao só escreveu como compilou no cancioneiro geral muitas obras desse período. Um outro importante expoente desse período foi Gil Vicente. Teatrólogo, fez sua primeira peça (auto da visitação ou monólogo do vaqueiro) para parabenizar o nascimento de D João. Em algumas décadas fez 44 pecas, entre elas "O auto da barca do inferno", "Auto da alma", "Quem quer farelos" e "A farsa de Inês Pereira". Fez suas peças em duas vertentes: as alegóricas e as narrativas. A primeira era uma critica aos costumes da igreja e da sociedade e a segunda descrevia com começo, meio e fim a vida da sociedade da época, com peças pastoris (éclogas) e peças que versavam e faziam engraçadas atitudes do dia a dia (farsas). Mesmo fazendo criticas à igreja, fazia isso com elegância e graça, se destacando com um dos mais importantes teatrólogos da história de Portugal.
Com a concretização do renascimento na Europa, foi possível um novo aperfeiçoamento da literatura, com precedentes como Dante e Petrarca. Foi criado o doce estilo novo, que trouxe o soneto, forma de poesia dividida em dois quartetos e dois tercetos, e a medida nova, com versos decassílabos. Este novo período, chamado classicismo, também teve destaque em Portugal. Seu inicio oficial ocorreu em 1527, com a volta de Sá de Miranda da Itália, donde trazia novidades estilísticas. O maior expoente português do classicismo foi Camões. Com suas duas principais obras marcou seu nome na historia. A primeira vertente é a lírica. Armazenado no livro rimas (1595), apresenta éclogas, odes, cantigas, mas com principal destaque para seus 204 sonetos. Versam sobre 3 temas: o amor, o neoplatonismo (contrariedade e complexidade do sentimento; ora carnalmente, ora mentalmente) e os desacertos do mundo e sobre a natureza.
Sua obra épica é considerada uma das mais importantes. Mistura fatos históricos com mitologia grega, sendo dividido em 10 cantos com um total de 1102 estrofes de oitava-rima (decassílabos com oito versos cada um, tendo estrutura de rima abababcc). Começa contando a ida de Vasco da Gama para a Índia, quando estão entre Moçambique e Mombaça, onde quase caem em uma armadilha, sendo salvos por Vênus. Vão para Melinde, onde sao bem recebidos e Vasco da gama conta a historia de Portugal. Logo depois, é mostrada a advertência do velho de Restelo e o episódio ocorrido no cabo das tormentas com o gigante Adamastor. Mostra-se a descrição da Índia e de todos os contratempos ocorridos lá e logo depois o descanso proporcionado a eles na ilha dos amores, onde Tetis, ninfa principal, mostra a Vasco da gama a máquina do mundo, elevando-o a deus. Os lusíadas sao divididos em 5 partes: proposição, invocação, dedicatória, narração e epilogo.
Nas cantigas líricas, existiam ainda 2 grupos: as cantigas de amor e as cantigas de amigo. A primeira se caracterizava pela influência Provençal (cidade de Provença na França), eu lírico masculino, amor mental, estrutura complexa, pouca repetição de versos e ambiente palaciano. A segunda se caracterizava pela influência do povo, presença de natureza, eu lírico feminino, repetição de versos (refrão) e amor terreno. As cantigas satíricas podem também ser divididas em 2 grupos: cantigas de escárnio e de mal dizer. As primeiras apresentavam sátiras indiretas, sem citação nominal e sem uso de linguagem xula, porém, sendo todos esses artifícios utilizados na cantiga de mal dizer, acrescido da sátira direta.
Com o avanço na expansão ultramarina portuguesa e a chegada do renascimento, surgiu um novo movimento literário em Portugal: o humanismo. Iniciando em 1417, com a nomeação de Fernão Lopes como guarda-mor da torre do tombo, foi um movimento que exaltava o homem. Seu primeiro expoente foi Fernão Lopes, que compilou toda a história de Portugal, desde a época do rei D Pedro, até D João. Teve destaque pelo modo natural de escrever, pela escrita sobre fatos históricos, sem influência do clero nem da nobreza e também pela inclusão do povo tendo alguma "voz". Uma outra vertente do humanismo manifestou-se com a poesia palaciana, que versava sobre assuntos diversos, como o amor, a vida na corte, a ganância do homem, entre outros. Seu maior representante foi Garcia Resende, que nao só escreveu como compilou no cancioneiro geral muitas obras desse período. Um outro importante expoente desse período foi Gil Vicente. Teatrólogo, fez sua primeira peça (auto da visitação ou monólogo do vaqueiro) para parabenizar o nascimento de D João. Em algumas décadas fez 44 pecas, entre elas "O auto da barca do inferno", "Auto da alma", "Quem quer farelos" e "A farsa de Inês Pereira". Fez suas peças em duas vertentes: as alegóricas e as narrativas. A primeira era uma critica aos costumes da igreja e da sociedade e a segunda descrevia com começo, meio e fim a vida da sociedade da época, com peças pastoris (éclogas) e peças que versavam e faziam engraçadas atitudes do dia a dia (farsas). Mesmo fazendo criticas à igreja, fazia isso com elegância e graça, se destacando com um dos mais importantes teatrólogos da história de Portugal.
Com a concretização do renascimento na Europa, foi possível um novo aperfeiçoamento da literatura, com precedentes como Dante e Petrarca. Foi criado o doce estilo novo, que trouxe o soneto, forma de poesia dividida em dois quartetos e dois tercetos, e a medida nova, com versos decassílabos. Este novo período, chamado classicismo, também teve destaque em Portugal. Seu inicio oficial ocorreu em 1527, com a volta de Sá de Miranda da Itália, donde trazia novidades estilísticas. O maior expoente português do classicismo foi Camões. Com suas duas principais obras marcou seu nome na historia. A primeira vertente é a lírica. Armazenado no livro rimas (1595), apresenta éclogas, odes, cantigas, mas com principal destaque para seus 204 sonetos. Versam sobre 3 temas: o amor, o neoplatonismo (contrariedade e complexidade do sentimento; ora carnalmente, ora mentalmente) e os desacertos do mundo e sobre a natureza.
Sua obra épica é considerada uma das mais importantes. Mistura fatos históricos com mitologia grega, sendo dividido em 10 cantos com um total de 1102 estrofes de oitava-rima (decassílabos com oito versos cada um, tendo estrutura de rima abababcc). Começa contando a ida de Vasco da Gama para a Índia, quando estão entre Moçambique e Mombaça, onde quase caem em uma armadilha, sendo salvos por Vênus. Vão para Melinde, onde sao bem recebidos e Vasco da gama conta a historia de Portugal. Logo depois, é mostrada a advertência do velho de Restelo e o episódio ocorrido no cabo das tormentas com o gigante Adamastor. Mostra-se a descrição da Índia e de todos os contratempos ocorridos lá e logo depois o descanso proporcionado a eles na ilha dos amores, onde Tetis, ninfa principal, mostra a Vasco da gama a máquina do mundo, elevando-o a deus. Os lusíadas sao divididos em 5 partes: proposição, invocação, dedicatória, narração e epilogo.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
resumo dos textos de fisica
A revolução verde, que aumentou a produção de alimentos e rendeu ao agrônomo norte-americano Norman Borlaug o Prêmio Nobel da Paz em 1970, se baseou em grande parte na síntese de nitrogênio reativo, que pode ser usado como fertilizante. Mas os benefícios, inegáveis, também acabaram causando problemas: o excesso de nitrogênio que vai parar nos rios e na atmosfera é uma origem importante de poluição e de efeito estufa.
Energia nuclear
A revolução verde, que aumentou a produção de alimentos e rendeu ao agrônomo norte-americano Norman Borlaug o Prêmio Nobel da Paz em 1970, se baseou em grande parte na síntese de nitrogênio reativo, que pode ser usado como fertilizante. Mas os benefícios, inegáveis, também acabaram causando problemas: o excesso de nitrogênio que vai parar nos rios e na atmosfera é uma origem importante de poluição e de efeito estufa.
Energia nuclear
– gera temores
- construção de 10 mil usinas para substituir combustível consumido
- fusão com preço muito caro
Energia solar – ainda pouco eficiente
Biocombustíveis
– parte da solução energética
- é necessário que se melhore a produtividade do biocombustivel
- modificações para maior produtividade aumentaram o genoma, complicando pesquisas
- aposta na cana de açúcar, soja, algodão, dendê e pinhao-manso
- emissões de gases nocivos muito baixas na produção
- laboratório Ramos conseguiu meios de melhorar a produção do biocombustível através da cana, com o processo de explosão a vapor, inovando com substancias catalisadoras (de preferência heterogêneas)
-Brasil possui potencial energético de sobra, tanto hidrelétrico, como eólico e solar
-Alem do CO2, há o perigo do acido nítrico e do metano para o aquecimento global.
Se não houver diminuição das emissões de gás carbônico, e a temperatura continuar aumentando, junto com o desmatamento, haverá a savanizacao da Amazônia e o aumento do ph do mar.
Segundo texto
Pressão atmosférica interfere na temperatura de ebulição
Panela de pressão – cozinha-se maios rápido, uma vez que a água fica no estado liquido por mais tempo.
Quando a 0 oC, as moléculas da água diminuem seu movimento, o que gera uma união entre as partículas, se solidificando
Nitrogênio liquido é usado para congelar alimentos e oxigênio liquido como combustível de foguete
Helio não faz ligações, sendo dificilmente achado, só em jazidas de petróleo
Kamerlingh Onnes, descobriu a supercondutividade, onde metais a baixas temperaturas consuzem eletricidade melhor
Mudanças de temperatura provocam verdadeiras transformações.
Acelerador – não tão eficiente
corrente elétrica convertia o gás usado no acelerador em ácidos corrosivos, que atacavam a máquina e a danificava.
Com o novo sistema, o acelerador deve voltar a alcançar os 8 milhões de volts de
Destaque em núcleos exóticos e núcleos estáveis leves
Pelletron desenvolve um trabalho complexo sobre átomos, com colisões mistas, que podem ser apenas entendidas com modelos.
nao esta tao caprichado , mas foi o que deu pra fazer
comentem de preferencia
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Estamos regredindo?
NEAL GABLER
As ideias não são mais o que eram antes. Antigamente, elas incendiavam debates, estimulavam outros pensamentos, incitavam revoluções e alteravam a maneira como vemos e pensamos o mundo.
Elas podiam penetrar na cultura geral e transformar pensadores em celebridades -caso notável de Albert Einstein, mas também de Reinhold Niebuhr, Daniel Bell, Betty Friedan, Carl Sagan e Stephen Jay Gould, para citar alguns. As próprias ideias podiam ficar famosas -"o fim das ideologias", "o meio é a mensagem" "a mística feminina", "a teoria do Big Bang", "o fim da história". Uma grande ideia podia ser capa da "Time" -"Deus morreu?"-, e intelectuais americanos como Norman Mailer, William Buckley Jr. e Gore Vidal eram eventualmente convidados para "talk shows" de TV. Como isso faz tempo.
Se nossas ideias agora parecem menores, não é por sermos mais burros do que nossos antepassados, mas simplesmente porque não ligamos mais tanto para elas. Agora, ideias que não podem ser instantaneamente monetizadas têm tão pouco valor intrínseco que cada vez menos pessoas estão gerando-as, e cada vez menos veículos as disseminam.
Não é segredo, especialmente nos EUA, que vivemos numa era pós-iluminista em que a racionalidade, a ciência, a argumentação lógica e o debate perderam a batalha em muitos setores para a superstição, a fé, a opinião e a ortodoxia. Retrocedemos de modos avançados do pensamento para velhas crenças.
O guru ofusca o intelectual público, substituindo a reflexão pelo escândalo. O ensaio entrou em declínio nas revistas de interesse geral. E há a ascensão de uma cultura cada vez mais visual, especialmente entre os jovens -o que dificulta a expressão das ideias.
Mas a verdadeira causa de um mundo pós-ideias pode ser a própria informação. Numa época em que sabemos mais do que nunca, pensamos menos a respeito disso.
Graças à internet, parece que temos acesso imediato a qualquer coisa que se possa querer saber. No passado, por outro lado, coletávamos informações não apenas para saber as coisas, mas também para convertê-las em algo maior e eventualmente mais útil do que meros fatos -em ideias que davam sentido à informação. Buscávamos não só apreender o mundo como também compreendê-lo, o que é a função primária das ideias. Grandes ideias explicam o mundo e nos explicam.
Mas se a informação já foi a matéria-prima das ideias, ela se tornou, na última década, concorrente destas. Somos inundados por tantas informações que nem se quiséssemos -e a maioria não quer- teríamos tempo de processá-las.
A coleção em si é exaustiva: o que cada um dos nosso amigos está fazendo num momento específico e no próximo; com quem a Jennifer Aniston está saindo; qual vídeo se tornou viral no YouTube na última hora.
Com efeito, estamos vivendo sob uma lei de Gresham [um conceito econômico] aplicada à informação, em que a informação trivial expulsa a informação significativa, mas também sob uma lei de Gresham aplicada às ideias, em que a informação, trivial ou não, expulsa as ideias.
Preferimos saber a pensar, pois saber tem mais valor imediato. O saber nos mantém no circuito, conectados. Certamente não é por acaso que o mundo pós-ideias tenha brotado junto com o mundo das redes sociais.
Embora haja sites e blogs dedicados às ideias, o Twitter, o Facebook, o MySpace, o Flickr e outros são basicamente Bolsas de informação, criadas para alimentar a fome por informação, embora raramente o tipo de informação que gere ideias. É, em grande parte, algo inútil, exceto na medida em que faz o possuidor da informação se sentir informado. E esses sites estão suplantando o texto impresso, que é onde as ideias tipicamente têm sido gestadas.
São formas de distração ou de antipensamento.
As implicações de uma sociedade que já não pensa grande são enormes. Ideias não são apenas brinquedos intelectuais. Elas têm efeitos práticos.
Um amigo meu se perguntou, por exemplo, onde estão os novos John Rawls e Robert Nozick, filósofos capazes de elevarem a nossa política.
Pode-se certamente argumentar o mesmo a respeito da economia onde John Maynard Keynes continua a ser o centro do debate quase 80 anos depois de propor a sua teoria do estímulo governamental.
Isso não quer dizer que os sucessores de Rawls e Keynes não existam, mas é improvável que eles consigam ganhar força numa cultura que vê tão pouca utilidade nas ideias. Todos os pensadores são vítimas do excesso de informação.
Sem dúvida haverá quem diga que as grandes ideias migraram para o mercado, mas há uma enorme diferença entre as invenções voltadas para o lucro e os pensamentos intelectualmente desafiadores. Alguns empreendedores, como Steve Jobs, da Apple, já tiveram ideias brilhantes, no sentido "inventivo" da palavra.
Essas ideias, porém, podem mudar a maneira como vivemos, mas não a forma como pensamos. Elas são materiais, e não relacionadas ao universo das ideias propriamente ditas. A nossa carência é de pensadores.
Nós nos tornamos narcisistas da informação, tão desinteressados por qualquer coisa alheia a nós ou ao nosso círculo de amizades, ou por qualquer migalha que não possamos dividir com esses amigos, que se um Marx ou Nietzsche de repente aparecesse berrando suas ideias ninguém prestaria a mínima atenção -certamente não a mídia geral, que aprendeu a atender ao nosso narcisismo.
O que o futuro anuncia é um volume cada vez maior de informação -Everests dela. Não haverá nada que não saibamos. Mas não haverá ninguém pensando a respeito. Pense nisso.
Neal Gabler é o autor de "Walt Disney: O Triunfo da Imaginação Americana"
o estado absolutista
Durante este período da historia, o rei conseguiu sobrepor seu poder em relação a igreja e a nobreza. Com a totalidade do poder, os reis impunham impostos, promulgavam leis e controlavam a igreja. A base social do absolutismo apresentava uma nobreza decadente, mas ainda com seus privilégios e uma burguesia nova, sem poder suficiente para fazer seu próprio Estado.
- Os teóricos do absolutismo
- Maquiavel, com sua famosa frase “os fins justificam os meios", afirmava que o príncipe (rei), poderia usar de qualquer artimanha, fosse ela honesta ou desonesta, para fazer valer o seu poder
- Thomas Hobbes - autor de o leviatã, afirmava que os homens eram perversos demais para poderem se controlar sozinhos, necessitando da competência de alguém superior a eles, neste caso o rei
- Jacques Bossuet - autor de política segundo a sagrada escritura defendia que poder do rei era divino, portanto incontestável.
Absolutismo na frança
- disputas do século xvi atrasaram a realização do absolutismo na franca
- huguenotes e católicos disputam o poder, ganhando a família Bourbon (huguenotes)
- Henrique iv nega o protestantismo, decretando, porem, o edito de Nantes, que dava livre culto a eles
-Luis XIII não chega diretamente ao poder, reinando seu ministro Richelieu, que conseguiu transformar a franca em uma potencia mundial, porem desagradando a população com o aumento dos impostos
-Luis xiv - exemplo Maximo de absolutismo, conhecido como rei-sol. Quando ainda criança, o cardeal Mazzarino governou em seu lugar, mostrando-se extremamente eficiente. Luis anulou o édito de Nantes e no final de seu reinado, fez da frança uma nação quebrada, situação amenizada pelo ótimo financiamento de Caubert, ministro de Luis xiv
- na área Cultural destacam-se Pascal, Descartes, La Fontaine e Racine
Absolutismo na Inglaterra
- com o enfraquecimento da nobreza inglesa pela guerra das duas rosas, foi possível ao rei Henrique VII centralizar o poder
- com Henrique VIII, foi possível desmembramento em relação à igreja católica e com Elizabeth I, foi desenvolvida a política colonialista. ELA derrotou a invencível armada da Espanha e conquistou a Virginia
-com a morte de Elizabeth I subiu ao poder Jaime I, rei da escócia, que era extremamente católico, fato que gerou conflito com os puritanos e anglicanos
- Carlos I, filho de Jaime I, tenta fechar o parlamento em 1641, e desencadeia uma guerra civil. Puritanos lutam contra os católicos, anglicanos e o rei. Os primeiros vencem e Carlos I é executado.
- Cromwell, destaque na guerra civil contra Carlos I, chega ao poder e estabelece um curto período de republica. Em 1651 decreta os atos de navegação, que determinam que mercadorias só poderiam SER TRANSPORTADAS POR NAVIOS ingleses ou navios dos países exportadores. Esta ação deu um forte impulso na economia marítima inglesa, fazendo dela a maior potência marítima da época. Neste mesmo período pelos atos de navegação, a Holanda decretou guerra contra a Inglaterra, sendo vencida facilmente.
Em 1653, Cromwell cria uma ditadura pessoal, sendo nomeado Lorde protetor da republica.
- com sua morte, seu filho Ricardo assume, sendo, porem, rapidamente destituído do poder, e sendo reinstaurada a monarquia com Carlos II.
- neste período o parlamento se divide em duas vertentes: os whigs (liberais e puritanos) e os tories (conservadores e anglicanos)
- JAIME II assume com a morte de seu pai Carlos II, sendo, porem, deposto pela união dos whigs com os tories, ato denominado revolução gloriosa. Um fato importante desta revolução foi que não houve derramamento de uma gota de sangue. Este ato levou a coroação de Guilherme de Orange e sua esposa, Maria Stuart, filha de Jaime II. O parlamento impôs a Bill of. Rights à eles, que limitava o poder real e aumentava o poder parlamentar. Portanto, o parlamento acabou se sobrepujando ao rei, fazendo da Inglaterra uma monarquia constitucional.
- Os teóricos do absolutismo
- Maquiavel, com sua famosa frase “os fins justificam os meios", afirmava que o príncipe (rei), poderia usar de qualquer artimanha, fosse ela honesta ou desonesta, para fazer valer o seu poder
- Thomas Hobbes - autor de o leviatã, afirmava que os homens eram perversos demais para poderem se controlar sozinhos, necessitando da competência de alguém superior a eles, neste caso o rei
- Jacques Bossuet - autor de política segundo a sagrada escritura defendia que poder do rei era divino, portanto incontestável.
Absolutismo na frança
- disputas do século xvi atrasaram a realização do absolutismo na franca
- huguenotes e católicos disputam o poder, ganhando a família Bourbon (huguenotes)
- Henrique iv nega o protestantismo, decretando, porem, o edito de Nantes, que dava livre culto a eles
-Luis XIII não chega diretamente ao poder, reinando seu ministro Richelieu, que conseguiu transformar a franca em uma potencia mundial, porem desagradando a população com o aumento dos impostos
-Luis xiv - exemplo Maximo de absolutismo, conhecido como rei-sol. Quando ainda criança, o cardeal Mazzarino governou em seu lugar, mostrando-se extremamente eficiente. Luis anulou o édito de Nantes e no final de seu reinado, fez da frança uma nação quebrada, situação amenizada pelo ótimo financiamento de Caubert, ministro de Luis xiv
- na área Cultural destacam-se Pascal, Descartes, La Fontaine e Racine
Absolutismo na Inglaterra
- com o enfraquecimento da nobreza inglesa pela guerra das duas rosas, foi possível ao rei Henrique VII centralizar o poder
- com Henrique VIII, foi possível desmembramento em relação à igreja católica e com Elizabeth I, foi desenvolvida a política colonialista. ELA derrotou a invencível armada da Espanha e conquistou a Virginia
-com a morte de Elizabeth I subiu ao poder Jaime I, rei da escócia, que era extremamente católico, fato que gerou conflito com os puritanos e anglicanos
- Carlos I, filho de Jaime I, tenta fechar o parlamento em 1641, e desencadeia uma guerra civil. Puritanos lutam contra os católicos, anglicanos e o rei. Os primeiros vencem e Carlos I é executado.
- Cromwell, destaque na guerra civil contra Carlos I, chega ao poder e estabelece um curto período de republica. Em 1651 decreta os atos de navegação, que determinam que mercadorias só poderiam SER TRANSPORTADAS POR NAVIOS ingleses ou navios dos países exportadores. Esta ação deu um forte impulso na economia marítima inglesa, fazendo dela a maior potência marítima da época. Neste mesmo período pelos atos de navegação, a Holanda decretou guerra contra a Inglaterra, sendo vencida facilmente.
Em 1653, Cromwell cria uma ditadura pessoal, sendo nomeado Lorde protetor da republica.
- com sua morte, seu filho Ricardo assume, sendo, porem, rapidamente destituído do poder, e sendo reinstaurada a monarquia com Carlos II.
- neste período o parlamento se divide em duas vertentes: os whigs (liberais e puritanos) e os tories (conservadores e anglicanos)
- JAIME II assume com a morte de seu pai Carlos II, sendo, porem, deposto pela união dos whigs com os tories, ato denominado revolução gloriosa. Um fato importante desta revolução foi que não houve derramamento de uma gota de sangue. Este ato levou a coroação de Guilherme de Orange e sua esposa, Maria Stuart, filha de Jaime II. O parlamento impôs a Bill of. Rights à eles, que limitava o poder real e aumentava o poder parlamentar. Portanto, o parlamento acabou se sobrepujando ao rei, fazendo da Inglaterra uma monarquia constitucional.
História - reformas religiosas
Na sociedade feudal da idade media, a igreja possuía total poder espiritual, muitas vezes influenciando no poder temporal também. Com isso, as pessoas criam em suas doutrinas cegamente, isso por vários motivos, entre eles a falta da alfabetização, que nao permitia às pessoas lerem a bíblia e o medo de irem para o inferno. Contudo, com as reformas religiosas, esta situação iria mudar.
Precursores:
Tendo a igreja posse de Vastas terras, foi considerada como intrusa em um sistema controlado pela nascente burguesia. Somado a isso, houve o enfraquecimento da igreja com alguns conflitos ocorridos na idade media. Outro fator foi a crescente exploração do povo, pela venda de indulgencias e relíquias. John wicliff tentou mudar esta situação, acusando a venda de indulgencias, sendo excomungado pela igreja.
A reforma na Alemanha
O ícone do estopim à reforma protestante foi Martinho Lutero. Frade agostiniano, se revoltou contra a venda de cargos eclesiásticos e principalmente com a venda de indulgencias. Em 1517, colou na porta da igreja em wittenberg as 95 teses, que criticavam as praticas da igreja católica. O papa leão X exigiu que ele se retratasse, e como resposta, Lutero queimou a bula papal em publico, sendo excomungado e expulso do sacro império romano germânico. Teve auxilio da nobreza alemã, que o refugiou no castelo de wartburg, onde traduziu a bíblia do latim ao alemão.
Em 1530, Lutero e melancheton assinaram a confissão de augsburg, que determinava as doutrinas do literanismo: apenas a aceita ao de dois sacramentos (batismo e eucaristia), a salvação pela fé, eliminação das imagens e do clero, leitura livre da bíblia, sendo cada um "senhor de si mesmo"). Em 1555 foi alcançada a paz de augsburg, onde cada príncipe poderia escolher sua religião.
O Calvinismo
- Calvino veio da França e se instalou na Suíça, sendo adepto do luteranismo. Em 1536 publicou seu livro com sua nova doutrina.
- esta doutrina pregava a predestinação, que os homens já ou estavam destinados ao céu ou ao inferno, sendo o sinal da salvação a abundância de bens. Atraiu fortemente a burguesia e deu um impulso a formacao do capitalismo
- com a expansão do calvinismo, ele ganhou novas vertentes na Inglaterra (puritanos), frança (huguenotes), Escócia (presbiterianos).
O anglicanismo
- Henrique XIII queria o divorcio de Catarina de Aragão, negado pelo papa
- Henrique XIII rompe com a igreja, pelo ato de supremacia, e cria o anglicanismo, senos o chefe do estado, na função de rei, e chefe da igreja.
-toma os bens da igreja
- concretização da obra com Elizabeth I
A reforma católica
- foi a resposta da igreja católica às reformas protestantes. Teve 4 principais representantes:
- concilio de Trento - reunião para reafirmação dos dogmas da igreja católica, entre eles a salvação por obras, o culto às imagens,o poder inquestionável do papa, entre outros
- a companhia de Jesus, criada por Inácio de Loyola, que transmitiu o catolicismo para toda Europa, mas principalmente nas colônias européias.
- a inquisição, que não tinha escrúpulos para calar os hereges, usando de torturas e usando da fogueira,
- o índex librorum prohibitorum - determinado pelo papa, uma lista de livros proibidos a todos os fieis católicos.
Precursores:
Tendo a igreja posse de Vastas terras, foi considerada como intrusa em um sistema controlado pela nascente burguesia. Somado a isso, houve o enfraquecimento da igreja com alguns conflitos ocorridos na idade media. Outro fator foi a crescente exploração do povo, pela venda de indulgencias e relíquias. John wicliff tentou mudar esta situação, acusando a venda de indulgencias, sendo excomungado pela igreja.
A reforma na Alemanha
O ícone do estopim à reforma protestante foi Martinho Lutero. Frade agostiniano, se revoltou contra a venda de cargos eclesiásticos e principalmente com a venda de indulgencias. Em 1517, colou na porta da igreja em wittenberg as 95 teses, que criticavam as praticas da igreja católica. O papa leão X exigiu que ele se retratasse, e como resposta, Lutero queimou a bula papal em publico, sendo excomungado e expulso do sacro império romano germânico. Teve auxilio da nobreza alemã, que o refugiou no castelo de wartburg, onde traduziu a bíblia do latim ao alemão.
Em 1530, Lutero e melancheton assinaram a confissão de augsburg, que determinava as doutrinas do literanismo: apenas a aceita ao de dois sacramentos (batismo e eucaristia), a salvação pela fé, eliminação das imagens e do clero, leitura livre da bíblia, sendo cada um "senhor de si mesmo"). Em 1555 foi alcançada a paz de augsburg, onde cada príncipe poderia escolher sua religião.
O Calvinismo
- Calvino veio da França e se instalou na Suíça, sendo adepto do luteranismo. Em 1536 publicou seu livro com sua nova doutrina.
- esta doutrina pregava a predestinação, que os homens já ou estavam destinados ao céu ou ao inferno, sendo o sinal da salvação a abundância de bens. Atraiu fortemente a burguesia e deu um impulso a formacao do capitalismo
- com a expansão do calvinismo, ele ganhou novas vertentes na Inglaterra (puritanos), frança (huguenotes), Escócia (presbiterianos).
O anglicanismo
- Henrique XIII queria o divorcio de Catarina de Aragão, negado pelo papa
- Henrique XIII rompe com a igreja, pelo ato de supremacia, e cria o anglicanismo, senos o chefe do estado, na função de rei, e chefe da igreja.
-toma os bens da igreja
- concretização da obra com Elizabeth I
A reforma católica
- foi a resposta da igreja católica às reformas protestantes. Teve 4 principais representantes:
- concilio de Trento - reunião para reafirmação dos dogmas da igreja católica, entre eles a salvação por obras, o culto às imagens,o poder inquestionável do papa, entre outros
- a companhia de Jesus, criada por Inácio de Loyola, que transmitiu o catolicismo para toda Europa, mas principalmente nas colônias européias.
- a inquisição, que não tinha escrúpulos para calar os hereges, usando de torturas e usando da fogueira,
- o índex librorum prohibitorum - determinado pelo papa, uma lista de livros proibidos a todos os fieis católicos.
História - renascimento
O renascimento foi um movimento cultural ocorrido a partir do século XIV, com destaque de ocorrência na Itália. Foi um movimento fortemente influenciado pela antigüidade clássica grego-romana.
Principais características:
- neste período reinou o humanismo, em detrimento ao teocentrismo, propondo uma conduta mais humana, se afastando um pouco do pensamento de domínio total de Deus.
- o humanismo se caracterizava pela glorificação do homem e de sua conduta como ser, tendo retirado de sua definição o antropocentrismo (homem no centro das relações e do universo), o hedonismo (culto a busca dos prazeres), o cientificismo (método de experimentação usado para provar uma teoria) e o individualismo (fazia o homem livre da mão divina, sendo portanto responsável pelos seus atos)
Pré-renascentistas
Alguns exemplos de pré-renascentistas:
- Dante alighieri - escreveu a divina comedia, onde faz uma critica comportamento eclesiástico, mesmo ainda apresentando características medievais.
- Francesco Petrarca - o pai do humanismo, teve como destaque a obra África.
- Bocaccio - espirito pagão, escreveu o decameron
Renascentistas
- Michelangelo - um dos maiores escultores do renascimento, se destacou também na pintura
- Leonardo da vinci - escritor, pintor, engenheiro, arquiteto e cientista, se destcaou pelas obras a Gioconda e a santa ceia
Os principais motivos da ocorrência do renascimento na Itália foram:
- a concentração do capital nas cidades, com os burgueses, que desenvolviam constantemente o mecenato, ato de patrocinar um artista.
- local de ruínas da antigüidade clássica romana, que influenciou diretamente no desenvolvimento da obra renascentista
Principais motivos do declínio do renascimento na Itália
- declínio econômico, acabando com o mecenato
- reação dA igreja com a contra reforma
Principais características:
- neste período reinou o humanismo, em detrimento ao teocentrismo, propondo uma conduta mais humana, se afastando um pouco do pensamento de domínio total de Deus.
- o humanismo se caracterizava pela glorificação do homem e de sua conduta como ser, tendo retirado de sua definição o antropocentrismo (homem no centro das relações e do universo), o hedonismo (culto a busca dos prazeres), o cientificismo (método de experimentação usado para provar uma teoria) e o individualismo (fazia o homem livre da mão divina, sendo portanto responsável pelos seus atos)
Pré-renascentistas
Alguns exemplos de pré-renascentistas:
- Dante alighieri - escreveu a divina comedia, onde faz uma critica comportamento eclesiástico, mesmo ainda apresentando características medievais.
- Francesco Petrarca - o pai do humanismo, teve como destaque a obra África.
- Bocaccio - espirito pagão, escreveu o decameron
Renascentistas
- Michelangelo - um dos maiores escultores do renascimento, se destacou também na pintura
- Leonardo da vinci - escritor, pintor, engenheiro, arquiteto e cientista, se destcaou pelas obras a Gioconda e a santa ceia
Os principais motivos da ocorrência do renascimento na Itália foram:
- a concentração do capital nas cidades, com os burgueses, que desenvolviam constantemente o mecenato, ato de patrocinar um artista.
- local de ruínas da antigüidade clássica romana, que influenciou diretamente no desenvolvimento da obra renascentista
Principais motivos do declínio do renascimento na Itália
- declínio econômico, acabando com o mecenato
- reação dA igreja com a contra reforma
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