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http://www.mundovestibular.com.br/articles/4367/1/VIAGENS-NA-MINHA-TERRA---Almeida-Garret-Resumo/Paacutegina1.html
http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaPortuguesa/Romantismo/Almeida_Garrett_Viagens_na_Minha_Terra_analise_resumo.htm
http://www.abcdamedicina.com.br/viagens-na-minha-terra-almeida-garrett-resumo-caracteristicas-livro.html
quinta-feira, 26 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
Independencia do Brasil e america espanhola, e primeiro reinado
Independência da América espanhola
As elites criollas (da América) encontraram no iluminimo o ideal que lhe trariam autonomia. desejavam livre concorrência no comercio e o fim dos governos tirânicos. com o desenvolvimento do capitalismo, o pacto colonial se tornou inviável, uma vez que a Inglaterra, principal fornecedora, e as colônias eram prejudicadas, enquanto a metrópole era beneficiada. acontecimentos como a revolução francesa, com a ascensão de Napoleão trouxeram o bloqueio continental, que arrasou a economia ibero-americana, alem do que a colocação do irmão de napoleao no trono também causou enormes revoltas e a revolução industrial, alem de independência dos EUA, que serviu de exemplo. A imposicao da republica neste pais trouxe o fascínio pelas ideias republicanas, e juntamente com os ideiais iluministas influenciaram decisivamente na independência das colônias espanholas. Com a ajuda inglesa tudo se efetivaria, esta que queria "inundar" a america de seus produtos de modo direto.
No inicio do século xix o império espanhol era dividido em dois: 4 vice-reinos (nova granada, prata, peru e nova Espanha) e 4 capitanias (cuba, Guatemala, Venezuela e Chile). Todos os cargos administrativos eram dados aos chapettones (espanhóis legítimos). existia o monopólio comercial, que obrigava as elites coloniais a vender a preço baixo e comprar a preços caros. o fim deste monopólio interessava não só à elite, mas à burguesia inglesa, ansiosa pela expansão de seu mercado consumidor. as divergências econômicas entre chapettones (apoiados pela Espanha) e criollos (apoiados pela Inglaterra) foi a luta principal da independência. Neste momento o poder era dividido em duas grandes organizações administrativas: cabildos (judiciário) e audiências (administrativo). Com o tempo as audiência tomaram o poder dos cabildos.
a independência foi dividida em três períodos:
- movimentos precursores - movimentos em sua maioria esmagados, mas que foram importantes para o enfraquecimento do poder da dominação colonial. três importantes foram: tupac amaru (peru), Francisco Miranda (Chile) e Haiti (escravos se libertaram do domínio francês). Com a tomada do trono por José bonaparte, tanto Espanha e elites criolla defenderam a volta do verdadeiro rei ao poder inicialmente, porem, com o tempo, as elites criollas evoluíram para posições emancipacionistas.
- fase da derrota - nesta fase as rebeliões foram massacradas pela Espanha, uma vez que não tinham apoio estrangeiro. dois são os motivos: Inglaterra e franca estavam em guerra e EUA não quis dar apoio. Um outro seria a adesão popular, mal vista por ingleses, que temiam uma independência do povo, que fosse auto suficiente.
- com o fim do domínio de Napoleão sobre a Europa e com a maior forca da elite criolla na revolução, houve a retomada da independência com total força pelas colônias espanholas. no domínio de Simon bolívar e José de San Martin, vários países tiveram suas independências efetivadas. o domínio do exercito de libertação foi dado a Simon bolívar. Com a doutrina Monroe (América para os americanos), foi determinado fim de qualquer eventual tentativa de intervenção militar ou colonizadora européia da santa aliança.
em 1826, Simon bolívar iria convocar a conferencia do Panamá, para tentar a criação de uma confederação pan-americana. Porem, os interesse da Inglaterra, EUA e das elites se chocavam com a unicidade, o que causou atritos e a desfragmentação da América espanhola em dezenas de pequenos países, governados pelos criollos, não só por isso, mas pela grande heterogeneidade econômica e grande divisão política. mais tarde, seria discutida a ideia de unicidade novamente.
as principais conseqüências da independência seriam
- conquista da independência política
- a divisão política
- dependência econômica da Inglaterra, produzindo matéria prima e importando produtos manufaturados.
- permanência de velhas estruturas herdadas do passado colonial
alguns casos
- Paraguai - liderados por José Gaspar Francia, o pais se tornou independentes, e José seu primeiro presidente. logo após esse processo, houve a briga entre latifundiários (que queriam descentralizar o poder) e o governo central, vencido por este ultimo. os latifúndios foram tomados e constatados como haciendas del Estado. Com o tempo, o Paraguai começou a se desenvolver economicamente, o que não agradou a Inglaterra, que em união com brasil e a argentina, destruíram-no.
- Haiti - revolta de escravos tomou o poder e foi repelida qualquer eventual igualado francesa e européia, com toussaint-louverture. Mais tarde, a França prenderia toussaint e tentaria a recolonizacao, não conseguida no entanto. A revolta de independência foi basicamente popular. porem, a economia ficou muito fragfilizada e o sistema democrático não conseguiu se firmar.
- México - a camada popular rural desejava acabar com a escravidão, a igualdade de direitos e o fim dos privilégios elitistas. teve como lideres Miguel Hidalgo, Vicente Guerrero e padre Morelos. tentou-se a recolonização, mas o general que havia conseguido se juntou com Miguel e decretou o plano de iguais, que determinava a proclamação da independência e a igualdade de direitos. houve um pequeno período de monarquia e depois uma republica frágil. Houve guerras contra EUA e franca. Com porfirio Diaz (porfiriato) e sua ditadura, a situação em parte se amenizou. houve modernização no setor agrícola, porem a concentração de terras foi inevitável. na revolução mexicana, liberais reivindicavam seus direitos de terra e de voto secreto e liberdade politica. porem, a revolução tomou um caráter popular, e com Emílio Zapata e pancho Villa, a revolução foi efetivada. Mais tarde haveria a reforma agraria.
Independência brasileira e primeiro reinado
A situação de Portugal no ano de 1806 era delicada, pois decretado o bloqueio continental por Napoleao, a nação lusitana viu-se em apuros, tendo em um lado a invasão francesa se houvesse a desobediência deste bloqueio, e por outro lado a incapacidade de se libertar da Inglaterram economicamente, alem do medo de suas represálias. foi nesta situação que optando pela desobediência a Napoleão, Portugal é atacada e a família real foge para o brasil.
A situação de mudança da família real de Portugal para a colônia agradava a Inglaterra, esperando conseguir aumentar seus lucros com o comercio a esta, e deu apoio total. Ao chegar, D João decretou a abertura dos portos paras as nações amigas (1808), e logo mais, em 1810, os tratados de aliança\amizade e comercio\navegação, tratados estes que determinava menores taxas alfandegárias para a Inglaterra. Estas praticas, em teoria, acabavam com o pacto colonial e introduziam a pratica do livre comercio na colônia. Logo depois d João permitiria a criação de manufaturas na colônia, fato que ocorreu com pouca forca, uma vez que haviam produtos baratos e de qualidade vindos da Inglaterra. Em atitudes externa, d João concretizou uma guerra contra a França e tomou a Guiana francesa, em 1809, mais como interesse inglês do que propriamente português.
a Inglaterra neste momento tinha um grande domínio sobre o brasil e sobre Portugal. Tinham direito de serem julgados com leis da Inglaterra e começaram a integrar-se à política. Queriam acabar com o trafico negreiro. Houve forte resistência portuguesa, que não desejava que a Inglaterra tivesse poder sobre Portugal e brasil.
Mais tarde, d João anexaria a província cisplatina a seus domínios, mesmo indo contra a Inglaterra.
com o advento da perda do poder napoleônico na Europa, houve a formação do congresso de Viena, que determinou que d João voltasse a Portugal para reinar em seu pais. Com isso, o rei determina o brasil como reino unido a Portugal e Algarves, tornando o brasil parte do reino de Portugal e tendo o direito de continuar por aQui.
no período de chegada da família real houve consideráveis mudanças no âmbito cultural, como por exemplo a criação de universidade de medicina, a fundação da academia de belas-artes, a criação da biblioteca e a circulacao de jornais.
d João seria proclamado rei quando sua mãe morresse, em 1818, enquanto Portugal passava por dificuldades em vários âmbitos, como por exemplo no político, pois estava sendo governada no momento por beresford, comandante da tropas inglesas. Esta situação causou descontentamento da população. Em 1820, a guarnição portuguesa se rebelou contra a Inglaterra e constituíram um governo provisório (revolucao do Porto), para determinar uma monarquia constitucional e uma nova constituição. Esta revolução tinha caráter iluminista. Porem, com o tempo, as cortes portuguesas começaram a discutir o assunto e percebeu-se que nada novo poderia ser feito para o brasil. Determinaram o fim do monopólio comercial e ordenaram que d João voltasse para Portugal. Ele foi, deixando em seu lugar d Pedro como príncipe regente. Subordinaram a política brasileira totalmente à Portugal, além de fazer pressão para a volta do príncipe regente, para que pudessem verdadeiramente recolonizar o brasil e "terminar sua educação". Porem, estas ideias só trouxeram mais ânsia da independência desejada contra os lusitanos pelos brasileiros.
neste momento organizaram-se três vertentes políticas no brasil:
- partido português - era destinado a quem queria a volta do brasil a situação de colônia. Era representado por comerciantes portugueses e militares.
- partido brasileiro - manutenção do brasil como reino de Portugal, tendo um só monarca, mas administrações políticas separadas. Participavam os grandes proprietários rurais, comerciantes brasileiros e estrangeiros.
- implantação da republica no brasil, com imediata independência, defendida por doutores e informados e pela camada mais baixa da sociedade. Além disso, teve apoio dos jornais, que criticavam duramente o colonialismo português.
Com o tempo e a imposição de volta ao estado de colônia pelo brasil, o terceiro partido se uniria ao segundo. neste momento a defessa era a de uma monarquia constitucional.
Com a maior pressão de Portugal para a volta de d Pedro, fez-se um abaixo assinado que pretendia faze-lo permanecer no brasil. No começo do ano de 1822 ele diria que ficaria no Brasil. Logo após, algumas atitudes foram tomadas por d Pedro:
- criou um ministério apenas brasileiro, demitindo os portugueses.
- houve a convocação dos produtores da província do brasil, para assessorar d Pedro
- declarou que nenhuma ordem seria cumprida sem o cumpra-se de d Pedro.
-criação de uma assembléia para determinar uma nova constituição
com um ultimo aviso de Portugal, d Pedro decreta a independência brasileira. Porem, esta manteve todas as estruturas antigas (escravocrata, latifundiária e dependente da economia externa da Inglaterra principalmente).
d Pedro é proclamado imperador constitucional do brasil, que é independente agora, mas precisava-se ainda ter a legitimidade desta independência por parte de outras nações. Porem, antes mesmo de existir uma constituição, d Pedro foi eleito como imperador constitucional, fato de contradição, que levaria a sua abdicação. Ou seja, como imperador ele decretaria o que lhe fosse aprazível.
Pagando uma taxa de 2 milhões de libras, a ex-colônia pode ser dita como livre de Portugal. A Inglaterra aceitou a independência depois do tratado que deixava ainda as taxas baixas, que causaram problemas financeiros aos brasileiros, uma vez que os impostos alfandegários eram uma grande fonte de renda aos brasileiros
a assembléia constituinte se formou e o domínio do partido brasileiro foi desrespeitado por d Pedro, que não querendo ter seus poderes limitados pela constituição da mandioca (voto censitário, supremacia do Parlamento e apenas liberdade econômica), decretou o fim desta assembléia constituinte na conhecida "noite da agonia" e nomeou o conselho do Estado para outorgar (impor) sua própria lei. Esta nova lei determinava o voto censitário e aberto, a eleição em duas etapas, a supremacia católica e a política de quatro poderes, sendo o imperador o mais importante de todos (o moderador), que tinha o poder de veto a decisões.
Muitos brasileiros se descontentaram com a imposição do poder de d Pedro contra a constituição de 1823 e começaram a confederação do equador. Em Pernambuco, eles decretariam uma republica, tendo a associação e apoio de estados vizinhos. mas o movimento não se completou e após um tempo, Portugal desbaratou a "confusão" e muito dos comandantes foram mortos, entre eles o saudoso Frei Caneca.
Os problemas começariam logo a seguir:
- d João morre e d Pedro dá o trono para sua filha menor de idade, sendo governada Portugal portanto pelo irmão de d Pedro, que tomou o poder como rei, gerando uma tensão muito grande entre os dois
- a crise econômica cada vez mais piorava, tendo começado quando d João levou todo o dinheiro o brasil com ele à Portugal, necessitando-se de empréstimos ingleses. Os gastos com importação só aumentavam e o lucro das exportações diminuía gradativamente. Há a falência do banco do brasil. Os produtos que o Brasil exportava começam a sofrer crise no mercado internacional.
- a sangrenta repressão da confederação do equador, alem dos gastos com a guerra contra da cisplatina.
- assassinato de Líbero Badaró , sendo acusado d Pedro de mando
- a noite das garrafadas, onde uma confusão no rio de janeiro entre guardas (monarquistas) e estudantes (contra-monarquistas)causaria grandes estrago.
no fim, d Pedro estava sem apoio e decide abdicar do trono e põem em seu lugar seu filho, Pedro de Alcântara, com 5 anos de idade.
As elites criollas (da América) encontraram no iluminimo o ideal que lhe trariam autonomia. desejavam livre concorrência no comercio e o fim dos governos tirânicos. com o desenvolvimento do capitalismo, o pacto colonial se tornou inviável, uma vez que a Inglaterra, principal fornecedora, e as colônias eram prejudicadas, enquanto a metrópole era beneficiada. acontecimentos como a revolução francesa, com a ascensão de Napoleão trouxeram o bloqueio continental, que arrasou a economia ibero-americana, alem do que a colocação do irmão de napoleao no trono também causou enormes revoltas e a revolução industrial, alem de independência dos EUA, que serviu de exemplo. A imposicao da republica neste pais trouxe o fascínio pelas ideias republicanas, e juntamente com os ideiais iluministas influenciaram decisivamente na independência das colônias espanholas. Com a ajuda inglesa tudo se efetivaria, esta que queria "inundar" a america de seus produtos de modo direto.
No inicio do século xix o império espanhol era dividido em dois: 4 vice-reinos (nova granada, prata, peru e nova Espanha) e 4 capitanias (cuba, Guatemala, Venezuela e Chile). Todos os cargos administrativos eram dados aos chapettones (espanhóis legítimos). existia o monopólio comercial, que obrigava as elites coloniais a vender a preço baixo e comprar a preços caros. o fim deste monopólio interessava não só à elite, mas à burguesia inglesa, ansiosa pela expansão de seu mercado consumidor. as divergências econômicas entre chapettones (apoiados pela Espanha) e criollos (apoiados pela Inglaterra) foi a luta principal da independência. Neste momento o poder era dividido em duas grandes organizações administrativas: cabildos (judiciário) e audiências (administrativo). Com o tempo as audiência tomaram o poder dos cabildos.
a independência foi dividida em três períodos:
- movimentos precursores - movimentos em sua maioria esmagados, mas que foram importantes para o enfraquecimento do poder da dominação colonial. três importantes foram: tupac amaru (peru), Francisco Miranda (Chile) e Haiti (escravos se libertaram do domínio francês). Com a tomada do trono por José bonaparte, tanto Espanha e elites criolla defenderam a volta do verdadeiro rei ao poder inicialmente, porem, com o tempo, as elites criollas evoluíram para posições emancipacionistas.
- fase da derrota - nesta fase as rebeliões foram massacradas pela Espanha, uma vez que não tinham apoio estrangeiro. dois são os motivos: Inglaterra e franca estavam em guerra e EUA não quis dar apoio. Um outro seria a adesão popular, mal vista por ingleses, que temiam uma independência do povo, que fosse auto suficiente.
- com o fim do domínio de Napoleão sobre a Europa e com a maior forca da elite criolla na revolução, houve a retomada da independência com total força pelas colônias espanholas. no domínio de Simon bolívar e José de San Martin, vários países tiveram suas independências efetivadas. o domínio do exercito de libertação foi dado a Simon bolívar. Com a doutrina Monroe (América para os americanos), foi determinado fim de qualquer eventual tentativa de intervenção militar ou colonizadora européia da santa aliança.
em 1826, Simon bolívar iria convocar a conferencia do Panamá, para tentar a criação de uma confederação pan-americana. Porem, os interesse da Inglaterra, EUA e das elites se chocavam com a unicidade, o que causou atritos e a desfragmentação da América espanhola em dezenas de pequenos países, governados pelos criollos, não só por isso, mas pela grande heterogeneidade econômica e grande divisão política. mais tarde, seria discutida a ideia de unicidade novamente.
as principais conseqüências da independência seriam
- conquista da independência política
- a divisão política
- dependência econômica da Inglaterra, produzindo matéria prima e importando produtos manufaturados.
- permanência de velhas estruturas herdadas do passado colonial
alguns casos
- Paraguai - liderados por José Gaspar Francia, o pais se tornou independentes, e José seu primeiro presidente. logo após esse processo, houve a briga entre latifundiários (que queriam descentralizar o poder) e o governo central, vencido por este ultimo. os latifúndios foram tomados e constatados como haciendas del Estado. Com o tempo, o Paraguai começou a se desenvolver economicamente, o que não agradou a Inglaterra, que em união com brasil e a argentina, destruíram-no.
- Haiti - revolta de escravos tomou o poder e foi repelida qualquer eventual igualado francesa e européia, com toussaint-louverture. Mais tarde, a França prenderia toussaint e tentaria a recolonizacao, não conseguida no entanto. A revolta de independência foi basicamente popular. porem, a economia ficou muito fragfilizada e o sistema democrático não conseguiu se firmar.
- México - a camada popular rural desejava acabar com a escravidão, a igualdade de direitos e o fim dos privilégios elitistas. teve como lideres Miguel Hidalgo, Vicente Guerrero e padre Morelos. tentou-se a recolonização, mas o general que havia conseguido se juntou com Miguel e decretou o plano de iguais, que determinava a proclamação da independência e a igualdade de direitos. houve um pequeno período de monarquia e depois uma republica frágil. Houve guerras contra EUA e franca. Com porfirio Diaz (porfiriato) e sua ditadura, a situação em parte se amenizou. houve modernização no setor agrícola, porem a concentração de terras foi inevitável. na revolução mexicana, liberais reivindicavam seus direitos de terra e de voto secreto e liberdade politica. porem, a revolução tomou um caráter popular, e com Emílio Zapata e pancho Villa, a revolução foi efetivada. Mais tarde haveria a reforma agraria.
Independência brasileira e primeiro reinado
A situação de Portugal no ano de 1806 era delicada, pois decretado o bloqueio continental por Napoleao, a nação lusitana viu-se em apuros, tendo em um lado a invasão francesa se houvesse a desobediência deste bloqueio, e por outro lado a incapacidade de se libertar da Inglaterram economicamente, alem do medo de suas represálias. foi nesta situação que optando pela desobediência a Napoleão, Portugal é atacada e a família real foge para o brasil.
A situação de mudança da família real de Portugal para a colônia agradava a Inglaterra, esperando conseguir aumentar seus lucros com o comercio a esta, e deu apoio total. Ao chegar, D João decretou a abertura dos portos paras as nações amigas (1808), e logo mais, em 1810, os tratados de aliança\amizade e comercio\navegação, tratados estes que determinava menores taxas alfandegárias para a Inglaterra. Estas praticas, em teoria, acabavam com o pacto colonial e introduziam a pratica do livre comercio na colônia. Logo depois d João permitiria a criação de manufaturas na colônia, fato que ocorreu com pouca forca, uma vez que haviam produtos baratos e de qualidade vindos da Inglaterra. Em atitudes externa, d João concretizou uma guerra contra a França e tomou a Guiana francesa, em 1809, mais como interesse inglês do que propriamente português.
a Inglaterra neste momento tinha um grande domínio sobre o brasil e sobre Portugal. Tinham direito de serem julgados com leis da Inglaterra e começaram a integrar-se à política. Queriam acabar com o trafico negreiro. Houve forte resistência portuguesa, que não desejava que a Inglaterra tivesse poder sobre Portugal e brasil.
Mais tarde, d João anexaria a província cisplatina a seus domínios, mesmo indo contra a Inglaterra.
com o advento da perda do poder napoleônico na Europa, houve a formação do congresso de Viena, que determinou que d João voltasse a Portugal para reinar em seu pais. Com isso, o rei determina o brasil como reino unido a Portugal e Algarves, tornando o brasil parte do reino de Portugal e tendo o direito de continuar por aQui.
no período de chegada da família real houve consideráveis mudanças no âmbito cultural, como por exemplo a criação de universidade de medicina, a fundação da academia de belas-artes, a criação da biblioteca e a circulacao de jornais.
d João seria proclamado rei quando sua mãe morresse, em 1818, enquanto Portugal passava por dificuldades em vários âmbitos, como por exemplo no político, pois estava sendo governada no momento por beresford, comandante da tropas inglesas. Esta situação causou descontentamento da população. Em 1820, a guarnição portuguesa se rebelou contra a Inglaterra e constituíram um governo provisório (revolucao do Porto), para determinar uma monarquia constitucional e uma nova constituição. Esta revolução tinha caráter iluminista. Porem, com o tempo, as cortes portuguesas começaram a discutir o assunto e percebeu-se que nada novo poderia ser feito para o brasil. Determinaram o fim do monopólio comercial e ordenaram que d João voltasse para Portugal. Ele foi, deixando em seu lugar d Pedro como príncipe regente. Subordinaram a política brasileira totalmente à Portugal, além de fazer pressão para a volta do príncipe regente, para que pudessem verdadeiramente recolonizar o brasil e "terminar sua educação". Porem, estas ideias só trouxeram mais ânsia da independência desejada contra os lusitanos pelos brasileiros.
neste momento organizaram-se três vertentes políticas no brasil:
- partido português - era destinado a quem queria a volta do brasil a situação de colônia. Era representado por comerciantes portugueses e militares.
- partido brasileiro - manutenção do brasil como reino de Portugal, tendo um só monarca, mas administrações políticas separadas. Participavam os grandes proprietários rurais, comerciantes brasileiros e estrangeiros.
- implantação da republica no brasil, com imediata independência, defendida por doutores e informados e pela camada mais baixa da sociedade. Além disso, teve apoio dos jornais, que criticavam duramente o colonialismo português.
Com o tempo e a imposição de volta ao estado de colônia pelo brasil, o terceiro partido se uniria ao segundo. neste momento a defessa era a de uma monarquia constitucional.
Com a maior pressão de Portugal para a volta de d Pedro, fez-se um abaixo assinado que pretendia faze-lo permanecer no brasil. No começo do ano de 1822 ele diria que ficaria no Brasil. Logo após, algumas atitudes foram tomadas por d Pedro:
- criou um ministério apenas brasileiro, demitindo os portugueses.
- houve a convocação dos produtores da província do brasil, para assessorar d Pedro
- declarou que nenhuma ordem seria cumprida sem o cumpra-se de d Pedro.
-criação de uma assembléia para determinar uma nova constituição
com um ultimo aviso de Portugal, d Pedro decreta a independência brasileira. Porem, esta manteve todas as estruturas antigas (escravocrata, latifundiária e dependente da economia externa da Inglaterra principalmente).
d Pedro é proclamado imperador constitucional do brasil, que é independente agora, mas precisava-se ainda ter a legitimidade desta independência por parte de outras nações. Porem, antes mesmo de existir uma constituição, d Pedro foi eleito como imperador constitucional, fato de contradição, que levaria a sua abdicação. Ou seja, como imperador ele decretaria o que lhe fosse aprazível.
Pagando uma taxa de 2 milhões de libras, a ex-colônia pode ser dita como livre de Portugal. A Inglaterra aceitou a independência depois do tratado que deixava ainda as taxas baixas, que causaram problemas financeiros aos brasileiros, uma vez que os impostos alfandegários eram uma grande fonte de renda aos brasileiros
a assembléia constituinte se formou e o domínio do partido brasileiro foi desrespeitado por d Pedro, que não querendo ter seus poderes limitados pela constituição da mandioca (voto censitário, supremacia do Parlamento e apenas liberdade econômica), decretou o fim desta assembléia constituinte na conhecida "noite da agonia" e nomeou o conselho do Estado para outorgar (impor) sua própria lei. Esta nova lei determinava o voto censitário e aberto, a eleição em duas etapas, a supremacia católica e a política de quatro poderes, sendo o imperador o mais importante de todos (o moderador), que tinha o poder de veto a decisões.
Muitos brasileiros se descontentaram com a imposição do poder de d Pedro contra a constituição de 1823 e começaram a confederação do equador. Em Pernambuco, eles decretariam uma republica, tendo a associação e apoio de estados vizinhos. mas o movimento não se completou e após um tempo, Portugal desbaratou a "confusão" e muito dos comandantes foram mortos, entre eles o saudoso Frei Caneca.
Os problemas começariam logo a seguir:
- d João morre e d Pedro dá o trono para sua filha menor de idade, sendo governada Portugal portanto pelo irmão de d Pedro, que tomou o poder como rei, gerando uma tensão muito grande entre os dois
- a crise econômica cada vez mais piorava, tendo começado quando d João levou todo o dinheiro o brasil com ele à Portugal, necessitando-se de empréstimos ingleses. Os gastos com importação só aumentavam e o lucro das exportações diminuía gradativamente. Há a falência do banco do brasil. Os produtos que o Brasil exportava começam a sofrer crise no mercado internacional.
- a sangrenta repressão da confederação do equador, alem dos gastos com a guerra contra da cisplatina.
- assassinato de Líbero Badaró , sendo acusado d Pedro de mando
- a noite das garrafadas, onde uma confusão no rio de janeiro entre guardas (monarquistas) e estudantes (contra-monarquistas)causaria grandes estrago.
no fim, d Pedro estava sem apoio e decide abdicar do trono e põem em seu lugar seu filho, Pedro de Alcântara, com 5 anos de idade.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Theodore adorno - industria cultural e sociedade
Theodor Ludwig Wiesengrund-Adorno (Frankfurt, 11 de setembro de 1903 — Visp (Suíça), 6 de agosto de 1969) é um dos críticos mais severos da sociedade massificada contemporânea. Um dos aspectos por ele abordado em sua crítica é a técnica. Para isso, faz a distinção entre o significado de técnica na obra de arte e na indústria cultural.
- Para ele, na obra de arte encontra-se o sentido mais próprio do termo. Mas, para que se possa compreender melhor o seu pensamento, mister se faz preliminarmente esclarecer, ainda que brevemente, algumas questões de fundo.
- O grande problema evidenciado pelo autor é a cultura de massa, produto da industrial cultural e não produto da própria massa como pretendem os seus defensores.
- a cultura é imposta pelos meios de comunicação, de cima para baixo, como forma de escoamento dos produtos industrializados.
- A “Arte superior”, segundo Adorno, é aquela não ditada pela indústria, é a que é produzia com maestria e liberdade de criação pelo artista, é a arte autêntica. A indústria cultural, por sua vez, produz a arte massificante, voltada apenas para os interesses comerciais.
- deve-se compreender o sentido originário da técnica “enquanto qualquer coisa determinada intra-esteticamente”, ao passo que na indústria cultura, refere-se ao “desenvolvimento exterior às obras de arte.”
- enquanto no sentido originário a técnica está ligada à arte de bem fazer, na indústria cultural está ligada à arte de bem vender.
- o homem perde a sua condição de ser pensante e assume definitivamente o papel de consumidor.
- o capitalismo tem suas raízes no iluminismo, que pretendia a libertação do homem de todos os seus medos e mitos, mas, ao contrário, os caminhos percorridos acabaram resultando na subjugação solapante do homem frente à máquina, ou mais propriamente, à técnica, no sentido desvirtuado pela industrial cultural, que “impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente”. (T. Adorno, Indústria Cultural)
- O progresso da técnica, como bem lembra Adorno, no texto Indústria Cultural, destrói a autonomia dos indivíduos, “mas, diz, estes constituem, contudo, a condição prévia de uma sociedade democrática, que não se poderia salvaguardar e desabrochar senão através de homens não tutelados.”
- Nesse ponto, outra questão merece atenção. A condição para uma sociedade democrática é, sem dúvida, homens livres, mas promovem a destruição do homem, que, em face do “progresso” cultural, não encontra tempo nem espaço para pensar, para refletir, para tomar consciência da situação.
-É preciso dar ao homem condições para que pense a sociedade em que vive, para que reflita e se posicione diante da indústria cultural que o ameaça de extinção.
- Para ele, na obra de arte encontra-se o sentido mais próprio do termo. Mas, para que se possa compreender melhor o seu pensamento, mister se faz preliminarmente esclarecer, ainda que brevemente, algumas questões de fundo.
- O grande problema evidenciado pelo autor é a cultura de massa, produto da industrial cultural e não produto da própria massa como pretendem os seus defensores.
- a cultura é imposta pelos meios de comunicação, de cima para baixo, como forma de escoamento dos produtos industrializados.
- A “Arte superior”, segundo Adorno, é aquela não ditada pela indústria, é a que é produzia com maestria e liberdade de criação pelo artista, é a arte autêntica. A indústria cultural, por sua vez, produz a arte massificante, voltada apenas para os interesses comerciais.
- deve-se compreender o sentido originário da técnica “enquanto qualquer coisa determinada intra-esteticamente”, ao passo que na indústria cultura, refere-se ao “desenvolvimento exterior às obras de arte.”
- enquanto no sentido originário a técnica está ligada à arte de bem fazer, na indústria cultural está ligada à arte de bem vender.
- o homem perde a sua condição de ser pensante e assume definitivamente o papel de consumidor.
- o capitalismo tem suas raízes no iluminismo, que pretendia a libertação do homem de todos os seus medos e mitos, mas, ao contrário, os caminhos percorridos acabaram resultando na subjugação solapante do homem frente à máquina, ou mais propriamente, à técnica, no sentido desvirtuado pela industrial cultural, que “impede a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir conscientemente”. (T. Adorno, Indústria Cultural)
- O progresso da técnica, como bem lembra Adorno, no texto Indústria Cultural, destrói a autonomia dos indivíduos, “mas, diz, estes constituem, contudo, a condição prévia de uma sociedade democrática, que não se poderia salvaguardar e desabrochar senão através de homens não tutelados.”
- Nesse ponto, outra questão merece atenção. A condição para uma sociedade democrática é, sem dúvida, homens livres, mas promovem a destruição do homem, que, em face do “progresso” cultural, não encontra tempo nem espaço para pensar, para refletir, para tomar consciência da situação.
-É preciso dar ao homem condições para que pense a sociedade em que vive, para que reflita e se posicione diante da indústria cultural que o ameaça de extinção.
Conceitos de mimesis e katarse
Aristóteles utiliza termos mimesis e katarse com sentidos inteiramente diversos de Platão. Em Platão, as artes condenáveis são aquelas reguladas pela mimesis, e a mimesis é entendida como imitação. Uma poesia, para Platão, é mimesis. O poeta representa o mundo sensível, que por sua vez é cópia da Idéia imutável, que constitui a realidade. Ou seja, a copia do mundo das ideias, que já é imperfeita, teria seu grau de imperfeição aumentado ao ser "copiada" novamente no engenho da arte.
-É pois a tragédia imitação de um caráter elevado, completa e de certa extensão, em linguagem ornamentada e com as várias espécies de ornamento distribuídas pelas diversas partes do drama, imitação que se efetua não por narrativa, mas mediante atores, e que suscitando o terror e a piedade, tem por efeito a purificação destas emoções".
- A poesia é, então, imitação. Mas a imitação pode imitar homens melhores ou piores. A imitação de homens melhores resulta na tragédia, e a imitação de homens piores resulta na comédia. O ato de imitar, para Aristóteles, é congênito ao homem, juntamente com a harmonia e o ritmo. Este caráter inato e muitas vezes até mesmo inconsciente da atividade imitativa é mais uma mostra da nobreza que ela adquire na teoria aristotélica.
- O imitar aristotélico das ações é uma criação, pois resgata o mundo nos mesmos moldes pelos quais ele se produz, e isto se dá pelo intermédio do próprio mundo.
A mimesis é, para Aristóteles, portanto ativa e criativa.
- A catarse é um efeito suscitado pela tragédia no público. Os atores, que imitam ações, na catástrofe final com que terminam as peças trágicas, suscitam no público terror e piedade, visando a catarse destas emoções.
-É pois a tragédia imitação de um caráter elevado, completa e de certa extensão, em linguagem ornamentada e com as várias espécies de ornamento distribuídas pelas diversas partes do drama, imitação que se efetua não por narrativa, mas mediante atores, e que suscitando o terror e a piedade, tem por efeito a purificação destas emoções".
- A poesia é, então, imitação. Mas a imitação pode imitar homens melhores ou piores. A imitação de homens melhores resulta na tragédia, e a imitação de homens piores resulta na comédia. O ato de imitar, para Aristóteles, é congênito ao homem, juntamente com a harmonia e o ritmo. Este caráter inato e muitas vezes até mesmo inconsciente da atividade imitativa é mais uma mostra da nobreza que ela adquire na teoria aristotélica.
- O imitar aristotélico das ações é uma criação, pois resgata o mundo nos mesmos moldes pelos quais ele se produz, e isto se dá pelo intermédio do próprio mundo.
A mimesis é, para Aristóteles, portanto ativa e criativa.
- A catarse é um efeito suscitado pela tragédia no público. Os atores, que imitam ações, na catástrofe final com que terminam as peças trágicas, suscitam no público terror e piedade, visando a catarse destas emoções.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Industria cultural
Com o advento da tecnologia moderna da indústria cultural, a manipulação de massas expandiu seus horizontes e assumiu uma postura mais eficaz. A globalização deveria juntar homens de todo o planeta, em um só paradigma humanitário e embasado em valores morais. Mas com a atual tendência capitalista e monetária nós temos em nosso objetivo comum o simples prazer ao bem material.
A indústria cultural é atualmente o principal veículo de manipulação de massa, e os jovens não estão protegidos desta realidade, pois eles também estão imersos nessa sociedade capitalista e são cotidianamente influenciados por fenômenos midiáticos. Mas até que ponto a indústria cultural pode ser uma causa ao consumismo?
Em todo momento pensamos em comprar algo novo, temos esse objetivo em mente e às vezes nem sabemos a real necessidade que aquele produto que tanto desejamos, tem de verdade. O desejo de possuir se torna grande, somos seduzidos a todo o instante por corporações altamente eficazes em subliminar nossos desejos em produtos específicos através de propagandas na mídia.
A imagem também objeto de consumo dessa indústria, acaba vendida pela mídia, em uma corpolatria desenfreada. O corpo perfeito é considerado um bem material e é vendido e tratado como mercadoria. Antes, era uma busca com um objetivo saudável e hoje é um status social. Agora que é seduzido pela mídia, o corpo é negligenciado e violentado, transformando-se de forma não natural e superficial.
Este estudo, de natureza qualitativa, teve por objetivo analisar os principais fatores que norteiam o cenário da indústria cultural que embasa o consumismo entre 21 jovens e o papel desencadeado pela escola quanto a isso. A pesquisada foi desenvolvida no Colégio de Aplicação Paulo Gissoni, na cidade de Rio de Janeiro.
O consumo e a indústria cultural
A partir do capitalismo tem-se desenvolvido na sociedade uma dependência de necessidades materiais sem fim que levam a chamada sociedade de consumo. O desejo pelo material acaba por ser descontrolado e vai além de consumir o necessário.
Em nossa sociedade, é preciso ter dinheiro para suprir as necessidades humanas e os caprichos culturais. Eu só posso amar e ser amado se tiver dinheiro. Todas as atividades humanas estão subordinadas ao tempo, que por sua vez depende do dinheiro. Cada segundo vale dinheiro. Nem mesmo água é gratuita. (BIRO, s/d, p. 01).
Esse fenômeno de descontrole se tornou uma condição humana comum a nossa sociedade. Somos capitalistas em uma sociedade que cultua os valores materiais e por isso chega a menosprezar os demais valores. Em algumas situações prezam-se mais os bens materiais ao bem humano.
Segundo Mancebo (2002), a diferença entre o consumismo dos séculos anteriores e desta geração é que, antes se consumia para viver, hoje, vive-se para consumir. O ser operário-consumidor não conhece outro estímulo a não ser o estigma do culto ao bem material, seguindo assim uma servidão que é explorada nos mais diversos níveis pela indústria cultural.
Enquanto os pais são manipulados por essa indústria, os filhos, os jovens, também se vêem na mesma situação. A crise de identidade dos jovens é um alvo bem específico para a indústria cultural que se beneficia da falta de conhecimento da dimensão da subjetividade coorporativa da parte desses jovens que alienados se tornam vítimas perfeitas de um plano maior da sociedade manipulativa.
A valoração de bens é altamente aproveitada pela indústria cultural que visa o lucro acima de tudo. Temos que adquirir, comprar: ter e reter são os mais importantes objetivos de vida. E como ainda por cima não sabemos lidar com as frustrações oriundas do fato de não podermos ter tudo o que se desejamos, as emoções extravasam em mais consumo, em uma catarse de consumismo. Colocamos nessa necessidade material todo o nosso caminho para felicidade. Nossa realização depende de consumo, a falta de limites de nossos atos é vistos em nossa desarmonia e falta de paz. O homem perde a interiorização e deposita toda a energia voltada para essa busca da felicidade nesse consumismo exacerbado.
A maneira como são fornecidos os produtos ao consumidor se faz de forma a criar situações onde seja aproveitada a fragilidade emocional do consumidor alvo. É sugestionável e subjetivo, e por isso, aproveitando-se da alienação do público torna-se eficiente em sua manipulação através de subterfúgios psicológicos profundamente estudados e altamente eficientes em seus métodos.
Esta cultura de consumo engloba todas as faixas etárias, atingindo principalmente aos jovens, pois a sociedade atual é consumista e a juventude é consumidora em potencial.
Segundo Guaratto (2010), o estudo da Kantar Worldpanel, divulgado em 2010, a empresa de pesquisas de consumo domiciliar aponta que os adolescentes aumentam os gastos familiares em até 5% acima do ganho mensal familiar.
Os famosos desejos de consumo dos adolescentes que levam ao aumento deste percentual de gastos incluem: compras de roupas, sapatos, eletrônicos, lanches, saídas para cinema ou balada, entre outros. A sobrecarga de orçamento familiar também se deve aos pedidos cedidos pelos pais, já que o dinheiro, muitas vezes, é advindo dos mesmos ou parentes quando o adolescente ainda não tem um emprego.
A sociedade impõe e a indústria explora o fato de os adolescentes necessitarem de criar uma personalidade que se encaixe no grupo social em que vivem, e que a fim de se adequar são pressionados para o consumo se deixando levar por tal.
Para Adorno (2009) a relação entre indústria cultural e consumismo está na alienação e na falta de consciência, e única forma de se manter livre dessa influência é através do conhecimento.
A atrofia da imaginação e da espontaneidade do consumidor cultural de hoje não tem necessidade de ser explicada em termos psicológicos. Os próprios produtos, desde o mais típico, o filme sonoro, paralisam aquelas capacidades pela sua própria constituição objetiva. (ADORNO, 2009, p. 16).
Com a exposição excessiva à mídia nossos jovens ficam à margem do pensamento livre, de sua autonomia e criatividade, tornando-se condicionado ao pensamento induzido, que usurpa o seu livre arbítrio e o aliena e o castra. O se apesar de ainda sociável, é agora fruto de uma massificação social.
"A indústria cultural finalmente absolutiza a imitação. Reduzida a puro estilo, trai o seu segredo: a obediência à hierarquia social" (ADORNO, 2009, p. 22).
Com uma cultura vigente altamente capitalista e manipuladora, os jovens ficam fortemente suscetíveis à indução, e embora ainda em estado de socialização e sem a sua maior idade legal, já assumem uma posição de escolha, apesar de muitas vezes incapazes de ter consciência sobre essa manipulação cultural e ainda faltando-lhes em alguns casos uma forte base moral familiar. Nessa idade eles ainda são fortemente sugestionáveis e frágeis, pois sua identidade ainda em construção, não está totalmente fortalecida e é passível de controle.
A indústria cultural é atualmente o principal veículo de manipulação de massa, e os jovens não estão protegidos desta realidade, pois eles também estão imersos nessa sociedade capitalista e são cotidianamente influenciados por fenômenos midiáticos. Mas até que ponto a indústria cultural pode ser uma causa ao consumismo?
Em todo momento pensamos em comprar algo novo, temos esse objetivo em mente e às vezes nem sabemos a real necessidade que aquele produto que tanto desejamos, tem de verdade. O desejo de possuir se torna grande, somos seduzidos a todo o instante por corporações altamente eficazes em subliminar nossos desejos em produtos específicos através de propagandas na mídia.
A imagem também objeto de consumo dessa indústria, acaba vendida pela mídia, em uma corpolatria desenfreada. O corpo perfeito é considerado um bem material e é vendido e tratado como mercadoria. Antes, era uma busca com um objetivo saudável e hoje é um status social. Agora que é seduzido pela mídia, o corpo é negligenciado e violentado, transformando-se de forma não natural e superficial.
Este estudo, de natureza qualitativa, teve por objetivo analisar os principais fatores que norteiam o cenário da indústria cultural que embasa o consumismo entre 21 jovens e o papel desencadeado pela escola quanto a isso. A pesquisada foi desenvolvida no Colégio de Aplicação Paulo Gissoni, na cidade de Rio de Janeiro.
O consumo e a indústria cultural
A partir do capitalismo tem-se desenvolvido na sociedade uma dependência de necessidades materiais sem fim que levam a chamada sociedade de consumo. O desejo pelo material acaba por ser descontrolado e vai além de consumir o necessário.
Em nossa sociedade, é preciso ter dinheiro para suprir as necessidades humanas e os caprichos culturais. Eu só posso amar e ser amado se tiver dinheiro. Todas as atividades humanas estão subordinadas ao tempo, que por sua vez depende do dinheiro. Cada segundo vale dinheiro. Nem mesmo água é gratuita. (BIRO, s/d, p. 01).
Esse fenômeno de descontrole se tornou uma condição humana comum a nossa sociedade. Somos capitalistas em uma sociedade que cultua os valores materiais e por isso chega a menosprezar os demais valores. Em algumas situações prezam-se mais os bens materiais ao bem humano.
Segundo Mancebo (2002), a diferença entre o consumismo dos séculos anteriores e desta geração é que, antes se consumia para viver, hoje, vive-se para consumir. O ser operário-consumidor não conhece outro estímulo a não ser o estigma do culto ao bem material, seguindo assim uma servidão que é explorada nos mais diversos níveis pela indústria cultural.
Enquanto os pais são manipulados por essa indústria, os filhos, os jovens, também se vêem na mesma situação. A crise de identidade dos jovens é um alvo bem específico para a indústria cultural que se beneficia da falta de conhecimento da dimensão da subjetividade coorporativa da parte desses jovens que alienados se tornam vítimas perfeitas de um plano maior da sociedade manipulativa.
A valoração de bens é altamente aproveitada pela indústria cultural que visa o lucro acima de tudo. Temos que adquirir, comprar: ter e reter são os mais importantes objetivos de vida. E como ainda por cima não sabemos lidar com as frustrações oriundas do fato de não podermos ter tudo o que se desejamos, as emoções extravasam em mais consumo, em uma catarse de consumismo. Colocamos nessa necessidade material todo o nosso caminho para felicidade. Nossa realização depende de consumo, a falta de limites de nossos atos é vistos em nossa desarmonia e falta de paz. O homem perde a interiorização e deposita toda a energia voltada para essa busca da felicidade nesse consumismo exacerbado.
A maneira como são fornecidos os produtos ao consumidor se faz de forma a criar situações onde seja aproveitada a fragilidade emocional do consumidor alvo. É sugestionável e subjetivo, e por isso, aproveitando-se da alienação do público torna-se eficiente em sua manipulação através de subterfúgios psicológicos profundamente estudados e altamente eficientes em seus métodos.
Esta cultura de consumo engloba todas as faixas etárias, atingindo principalmente aos jovens, pois a sociedade atual é consumista e a juventude é consumidora em potencial.
Segundo Guaratto (2010), o estudo da Kantar Worldpanel, divulgado em 2010, a empresa de pesquisas de consumo domiciliar aponta que os adolescentes aumentam os gastos familiares em até 5% acima do ganho mensal familiar.
Os famosos desejos de consumo dos adolescentes que levam ao aumento deste percentual de gastos incluem: compras de roupas, sapatos, eletrônicos, lanches, saídas para cinema ou balada, entre outros. A sobrecarga de orçamento familiar também se deve aos pedidos cedidos pelos pais, já que o dinheiro, muitas vezes, é advindo dos mesmos ou parentes quando o adolescente ainda não tem um emprego.
A sociedade impõe e a indústria explora o fato de os adolescentes necessitarem de criar uma personalidade que se encaixe no grupo social em que vivem, e que a fim de se adequar são pressionados para o consumo se deixando levar por tal.
Para Adorno (2009) a relação entre indústria cultural e consumismo está na alienação e na falta de consciência, e única forma de se manter livre dessa influência é através do conhecimento.
A atrofia da imaginação e da espontaneidade do consumidor cultural de hoje não tem necessidade de ser explicada em termos psicológicos. Os próprios produtos, desde o mais típico, o filme sonoro, paralisam aquelas capacidades pela sua própria constituição objetiva. (ADORNO, 2009, p. 16).
Com a exposição excessiva à mídia nossos jovens ficam à margem do pensamento livre, de sua autonomia e criatividade, tornando-se condicionado ao pensamento induzido, que usurpa o seu livre arbítrio e o aliena e o castra. O se apesar de ainda sociável, é agora fruto de uma massificação social.
"A indústria cultural finalmente absolutiza a imitação. Reduzida a puro estilo, trai o seu segredo: a obediência à hierarquia social" (ADORNO, 2009, p. 22).
Com uma cultura vigente altamente capitalista e manipuladora, os jovens ficam fortemente suscetíveis à indução, e embora ainda em estado de socialização e sem a sua maior idade legal, já assumem uma posição de escolha, apesar de muitas vezes incapazes de ter consciência sobre essa manipulação cultural e ainda faltando-lhes em alguns casos uma forte base moral familiar. Nessa idade eles ainda são fortemente sugestionáveis e frágeis, pois sua identidade ainda em construção, não está totalmente fortalecida e é passível de controle.
briofitas
Briófitas
Ficha 1
O reino vegetal é constituido de seres autótrofos, multicelulares, e com tecidos bem diferenciados
As plantas surgiram a pouco mais de 500 milhoes de anos, com a migração de algas do mar à terra. Isso deveu-se a certa vantagem da terra em relacao ao mar, como por exemplo: mais luz solar, maior circulação de gases e menos competidores em relacao ao alimento.
As plantas tiveram que se adaptar ao meio terrestre e realizaram algumas mudanças em suas estruturas: desenvolvimento de raízes (absorção de água e nutrientes), revestimento nas folhas de cutina (evitar perda por transpiração), desenvolvimento de sistemas condutores internos, que permitem o transporte de substancias no interior do organismo. Além disso, foi desenvolvida a lignina, que foi útil no suporte do organismo e houve também o desenvolvimento de novos meios de reprodução. Surgiram estomatos, para facilitar trocas gasosas, e surgiu a semente e fruto.
A) as criptógamas tem esse nome por não terem orgaos reprodutivos evidentes, ou seja, não produzem sementes
B) criptógamas vasculares são aquelas que possuem vasos condutores em seu interior, como exemplo as samabaias. Criptógamas avasculares não possuem Vasos condutores, como exemplo os musgos
C) as divisões no grupo das criptógamas são em 6 pseudogrupos: briófitas (avasculares), pteridófitas, licófitas, artófitas, psilófitas (vasculares)
Ficha 2
As briófitas possuem estruturas especializadas na absorcao da agua e sais minerais do solo, os rizóides. Porém, por não possuírem vasos condutores, são de pequeno porte
Musgos são plantas de pequeno porte, com caráter um pouco aveludado, que vivem em locais úmidos. Hepáticas são briófitas com talo em forma de fígado, que vivem tambem em ambientes úmidos
A Reproducao assexuada em algumas hepáticas acontece da seguinte maneira: em seu talo, forma-se conceptáculos, onde se formam propágulos, que soltos formarao novas plantas.
Os musgos possuem alternância de gerações pois apresentam geração haplóide (gametofítica) e geração diploide (esporófitica). sua reproducao sexuada ocorre da seguinte maneira: os musgos masculinos formam em seu ápice uma taça folhosa que possui anterídeos, onde se formam os anterozóides (gametas masculinos). Os musgos femininos contem estruturas nos topos de taças folhosas em formam de garrafa, denominadas arqueogônios, onde se forma apenas uma oosfera (gameta feminino). Quando há muita umidade ou chuva, os anterozóides podem ser pegos por uma gota e ser lançados no arqueogônios, onde nadarao até a oosfera. Origina-se um zigoto e logo depois um esporófito 2n (plantinha), que é dependente do gametófito e possui uma cabeça com tampa (calistra), onde serão feitos os esporos. São formados esporos por meiose, que liberados e atingindo local adequado formarao um protonema (filamento multicelular), que formará um novo musgo.
01. (FUVEST) Com relação à conquista do meio terrestre, alguns autores dizem que as briófitas são os anfíbios do mundo vegetal. Justifique essa analogia.
02. (UNICAMP-SP) A Mata Atlântica é um ambiente bastante úmido. Nesse ambiente, é comum encontrar diversos tipos de plantas verdes, de pequeno porte (alguns centímetros), crescendo sobre troncos e ramos de árvores, bem como recobrindo certas áreas na superfície do solo. A reprodução destas plantas não ocorreu por meio de flores, mas no seu ciclo há gametas envolvidos.
Que plantas são essas?
b) Qual o fator que delimita o seu tamanho?
c) Qual é a fase transitória do seu ciclo reprodutivo?
03. (FUVEST) Num filme ficção científica havia musgos gigantes, do tamanho de coqueiros. Qual sistema, ausente nos musgos reais, deveria estar presente nos gigantes para que eles atingissem tam tamanho? Por que?
Gabarito
1- Assim como os anfíbios, estas plantas dependem de água para fecundação. Vivem, na maioria das vezes, na água doce e ambiente terrestre úmido sombreado.Anfíbios, como os sapos, pererecas e rãs necessitam viver próximo da água devido a sua respiração cutânea. Assim como as briófitas também vivem em locais úmidos devido o fato de não possuírem vasos condutores de seiva.
2- a) Essas plantas são as briófitas.
b) O fator limitante do seu tamanho é a ausência de vasos condutores de seiva.c) A fase transitória do ciclo das briófitas é o esporófito.
3- O sistema ausente nos musgos reais e presentes nos gigantes é o sistema condutor de seiva (xilema e floema). Sem o sistema de vasos condutores o transporte tem de ser feito por difusão de célula para célula, um processo lento e incapaz de levar os nutrientes com velocidade suficiente para atender às células distantes do solo.
Ficha 1
O reino vegetal é constituido de seres autótrofos, multicelulares, e com tecidos bem diferenciados
As plantas surgiram a pouco mais de 500 milhoes de anos, com a migração de algas do mar à terra. Isso deveu-se a certa vantagem da terra em relacao ao mar, como por exemplo: mais luz solar, maior circulação de gases e menos competidores em relacao ao alimento.
As plantas tiveram que se adaptar ao meio terrestre e realizaram algumas mudanças em suas estruturas: desenvolvimento de raízes (absorção de água e nutrientes), revestimento nas folhas de cutina (evitar perda por transpiração), desenvolvimento de sistemas condutores internos, que permitem o transporte de substancias no interior do organismo. Além disso, foi desenvolvida a lignina, que foi útil no suporte do organismo e houve também o desenvolvimento de novos meios de reprodução. Surgiram estomatos, para facilitar trocas gasosas, e surgiu a semente e fruto.
A) as criptógamas tem esse nome por não terem orgaos reprodutivos evidentes, ou seja, não produzem sementes
B) criptógamas vasculares são aquelas que possuem vasos condutores em seu interior, como exemplo as samabaias. Criptógamas avasculares não possuem Vasos condutores, como exemplo os musgos
C) as divisões no grupo das criptógamas são em 6 pseudogrupos: briófitas (avasculares), pteridófitas, licófitas, artófitas, psilófitas (vasculares)
Ficha 2
As briófitas possuem estruturas especializadas na absorcao da agua e sais minerais do solo, os rizóides. Porém, por não possuírem vasos condutores, são de pequeno porte
Musgos são plantas de pequeno porte, com caráter um pouco aveludado, que vivem em locais úmidos. Hepáticas são briófitas com talo em forma de fígado, que vivem tambem em ambientes úmidos
A Reproducao assexuada em algumas hepáticas acontece da seguinte maneira: em seu talo, forma-se conceptáculos, onde se formam propágulos, que soltos formarao novas plantas.
Os musgos possuem alternância de gerações pois apresentam geração haplóide (gametofítica) e geração diploide (esporófitica). sua reproducao sexuada ocorre da seguinte maneira: os musgos masculinos formam em seu ápice uma taça folhosa que possui anterídeos, onde se formam os anterozóides (gametas masculinos). Os musgos femininos contem estruturas nos topos de taças folhosas em formam de garrafa, denominadas arqueogônios, onde se forma apenas uma oosfera (gameta feminino). Quando há muita umidade ou chuva, os anterozóides podem ser pegos por uma gota e ser lançados no arqueogônios, onde nadarao até a oosfera. Origina-se um zigoto e logo depois um esporófito 2n (plantinha), que é dependente do gametófito e possui uma cabeça com tampa (calistra), onde serão feitos os esporos. São formados esporos por meiose, que liberados e atingindo local adequado formarao um protonema (filamento multicelular), que formará um novo musgo.
01. (FUVEST) Com relação à conquista do meio terrestre, alguns autores dizem que as briófitas são os anfíbios do mundo vegetal. Justifique essa analogia.
02. (UNICAMP-SP) A Mata Atlântica é um ambiente bastante úmido. Nesse ambiente, é comum encontrar diversos tipos de plantas verdes, de pequeno porte (alguns centímetros), crescendo sobre troncos e ramos de árvores, bem como recobrindo certas áreas na superfície do solo. A reprodução destas plantas não ocorreu por meio de flores, mas no seu ciclo há gametas envolvidos.
Que plantas são essas?
b) Qual o fator que delimita o seu tamanho?
c) Qual é a fase transitória do seu ciclo reprodutivo?
03. (FUVEST) Num filme ficção científica havia musgos gigantes, do tamanho de coqueiros. Qual sistema, ausente nos musgos reais, deveria estar presente nos gigantes para que eles atingissem tam tamanho? Por que?
Gabarito
1- Assim como os anfíbios, estas plantas dependem de água para fecundação. Vivem, na maioria das vezes, na água doce e ambiente terrestre úmido sombreado.Anfíbios, como os sapos, pererecas e rãs necessitam viver próximo da água devido a sua respiração cutânea. Assim como as briófitas também vivem em locais úmidos devido o fato de não possuírem vasos condutores de seiva.
2- a) Essas plantas são as briófitas.
b) O fator limitante do seu tamanho é a ausência de vasos condutores de seiva.c) A fase transitória do ciclo das briófitas é o esporófito.
3- O sistema ausente nos musgos reais e presentes nos gigantes é o sistema condutor de seiva (xilema e floema). Sem o sistema de vasos condutores o transporte tem de ser feito por difusão de célula para célula, um processo lento e incapaz de levar os nutrientes com velocidade suficiente para atender às células distantes do solo.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Oracoes subordinadas
Oracoes subordinadas substantivas
Oração subordinada substantiva subjetiva
É aquela que exerce a função de sujeito em relação ao verbo da oração principal. Vem introduzida pela conjunção subordinativa integrante que ou se. Possui função de sujeito, por possuir na oração principal apenas o predicado, ou ainda por não se saber ao certo quem é o sujeito se tomarmos em base apenas a oração principal (sujeito indeterminado).
É necessário que todos colaborem.
1ª oração: É necessário → oração principal.
2ª oração: que todos colaborem. → oração subordinada substantiva subjetiva.
A oração subordinada substantiva subjetiva ocorre quando, na oração principal, são encontrados verbos nas seguintes condições:
Verbo unipessoal e intransitivo:
Acontece que ele é alérgico.
Verbo de ligação + predicativo (com sujeito abstrato):
É pouco provável que exista vida em outro planeta.
Verbo na voz passiva analítica:
Foi exigido que se apresentassem as carteiras de identidade.
Verbo na voz passiva sintética (ou pronominal):
Sabe-se que esta é a melhor solução.
Oração subordinada substantiva objetiva direta
É aquela que exerce a função de objeto direto em relação ao verbo da oração principal. Nesse caso, o verbo da oração principal é transitivo direto, porém, também pode ser um verbo transitivo direto e indireto. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas integrantes que - se. É objetiva direta porque no período simples possui função de objeto direto. Veja:
Período composto: Nós queremos que ele participe da nossa equipe.
Período simples: Nós queremos o participante na nossa equipe.
Nota-se que os termos que ele participe da nossa equipe é idêntico quanto ao significado do objeto direto do verbo querer, o participante da nossa equipe (quem quer, quer algo). Sendo o núcleo do objeto direto um substantivo, participante, a oração é substantiva, e por ser objeto direto, substantiva objetiva direta.
1ª oração: Nós queremos → oração principal.
2ª oração: que ele participe da nossa equipe. → oração subordinada substantiva objetiva direta.
Ninguém podia dizer que acertara o teste.
1ª oração: Ninguém podia dizer → oração principal
2ª oração: que acertara o teste. → oração subordinada substantiva objetiva direta
Quando a oração subordinada refere-se a coisas, utiliza-se antes da conjunção integrante um pronome demonstrativo:
Todos esperavam o que era de melhor.
1ª oração: Todos esperavam → oração principal.
2ª oração: o que era de melhor. → oração subordinada substantiva objetiva direta.
Oração subordinada substantiva objetiva indireta
É aquela que exerce a função de objeto indireto em relação ao verbo da oração principal. Nesse caso, o verbo da oração principal é transitivo indireto e a conjunção subordinativa vem precedida de preposição, expressa ou não. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas integrantes que — se. É objetiva indireta porque no período simples possui função de objeto indireto. Veja:
Período composto: Esqueci de que ele buscaria.
Período simples: Esqueci da busca.
Nota-se a igualdade sintática dos termos em destaques, são idênticos, ambos exercem a função de objeto indireto, no período composto, sobre a oração principal, e no período simples, sobre o verbo esquecer (quem esquece, esquece de algo). Sendo o núcleo do objeto indireto o substantivo busca, a oração é substantiva objetiva indireta.
1ª oração: Esqueci → oração principal.
2ª oração: de que ele buscaria. → oração subordinada substantiva objetiva indireta.
Não gosto de que você saia à noite.
1ª oração: Não gosto → oração principal.
2ª oração: de que você saia à noite. → oração subordinada substantiva objetiva indireta.
Estamos a nos lembrar de que o incêndio foi acidental.
1ª oração: Estamos a nos lembrar → oração principal.
2ª oração: de que o incêndio foi acidental. → oração subordinada substantiva objetiva indireta.
[]Oração subordinada substantiva completiva nominal
É aquela que exerce a função de complemento nominal. Nesse caso a oração completa o sentido de um nome (substantivo ou adjetivo) da oração principal, e a conjunção subordinativa vem precedida de preposição, expressa ou não. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas integrantes que — se. É completiva nominal porque no período simples possui função de complemento nominal. Veja:
Período composto: Há esperanças de que comemoremos nesta semana.
Período simples: Há esperanças de comemoração nesta semana.
Veja que os termos destacados possuem o mesmo sentido e ambos estão relacionados ao nome esperanças. Sendo o núcleo do complemento nominal o substantivo comemoração, a oração subordinada é subtantiva e é completiva nominal porque exerce esta função.
1ª oração: Há esperanças → oração principal.
2ª oração: de que comemoremos nesta semana. → oração subordinada substantiva completiva nominal.
Às vezes você tem dúvida de que seus amigos sejam boas companhias.
1ª oração: Às vezes você tem dúvida → oração principal.
2ª oração: de que seus amigos sejam boas companhias. → oração subordinada substantiva completiva nominal.
Tenho conclusões de que haverá paz no futuro.
1ª oração: Tenho conclusões → oração principal.
2ª oração: de que haverá paz no futuro. → oração subordinada substantiva completiva nominal.
[]Oração subordinada substantiva predicativa
É aquela que exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal. Nesse caso, o verbo que antecede a conjunção subordinativa é um verbo de ligação. O sujeito da oração principal nunca é concreto, sempre abstrato, visto que a função destas orações é especificar a realidade de algo imaginário. Vêm introduzidas pelas conjunções subordinativas integrantes que — se. É predicativa porque no período simples possui função de predicativo do sujeito. Veja:
Período composto: Minha teoria foi que tudo formou-se há bilhões de anos.
Período simples: Minha teoria foi a formação de tudo há bilhões de anos.
Os termos destacados são essenciais para o entendimento da frase, pois a morfossíntexe desses períodos exige uma especificação que é atribuída no predicativo do sujeito. Sendo o núcleo do predicativo do sujeito o substantivo formação, a oração é substantiva, e por apresentar-se em oração o predicativo, a oração é substantiva predicativa.
1ª oração: Minha teoria foi → oração principal.
2ª oração: que tudo formou-se há bilhões de anos. → oração subordinada substantiva predicativa.
Minha sugestão seria que convocasse a todos.
1ª oração: Minha sugestão seria → oração principal.
2ª oração: que convocasse a todos. → oração subordinada substantiva predicativa.
Meu desejo era que me dessem uma camisa.
1ª oração: Meu desejo era → oração principal.
2ª oração: que me dessem uma camisa → oração subordinada substantiva predicativa.
[]Oração subordinada substantiva apositiva
É aquela que exerce a função de aposto em relação a um termo da oração principal. Quando o aposto representar enumeração, a oração é separada por dois-pontos ou travessão. Quando representar resumo da oração principal, haverá o pronome substantivo tudo. Vem introduzida pela conjunção subordinativa integrante que — se, podendo vir expressa ou não. É apositiva porque no período simples possui função de aposto. Veja:
Período composto: Nos disseram isto em poucas palavras: que suporiam os fatos.
Período simples: Nos disseram isto em poucas palavras: haveriam suposições dos fatos.
A oração é subordinada apositiva porque no período simples, exerce função de aposto esfecificativo sobre o termo isto. No período composto, a função de aposto é atribuída à oração principal. É considerada substantiva porque seu núcleo, suposições, é substantivo.
1ª oração: Nos disseram isto em poucas palavras → oração principal.
2ª oração: que suporiam os fatos. → oração subordinada substantiva apositiva.
Nos casos de aposto enumerativo, temos, por exemplo, este caso:
Faço tudo que me pedes.
1ª oração: Faço tudo → oração principal.
2ª oração: que me pedes. → oração subordinada substantiva apositiva.
E com aposto resumitivo:
A decisão do mistério é a seguinte: que todos se unam contra o mosquito transmissor da dengue.
Oração subordinada adjetiva explicativa
As orações subordinadas adjetivas explicativas entre as subordinadas adjetivas são as menos comuns de serem encontradas. É fácil identificá-las, elas sempre estarão isoladas por elementos articuladores (ponto, vírgula e ponto e vírgula). São formadas pelo aposto explicativo:
A bela mulher, a que foi a praia com Rodrigo, está agora nos Estados Unidos.
Oração principal: A bela mulher, — está agora nos Estados Unidos
Oração subordinada: a que foi a praia com Rodrigo,
Os três rapazes, os quais os nomes são Felipe, Gabriel e Eduardo, ficaram em casa nas férias.
Oração Principal Os três rapazes, — ficaram em casa nas férias
Oração subordinada: os quais os nomes são Felipe, Gabriel e Eduardo,
A capital da Bahia, que já foi também a capital do Brasil, chama-se Salvador.
Oração Principal: A capital da Bahia, — chama-se Salavador
Oração subordinada: que já foi também a capital do Brasil,
Aquela garota, a qual chama-se Larissa, mora em Lisboa.
Oração principal: Aquela garota, — mora em Lisboa.
Oração subordinada: a qual chama-se Larissa,
Oração subordinada adjetiva restritiva
As orações subordinadas adjetivas restritivas entre as subordinadas adjetivas são as mais comuns de serem encontradas. Elas não estarão isoladas por vírgula. Elas possuem a função de restringir a função adjetiva apenas a um grupo. Ex.: Apenas ao grupo de pessoas honestas, e não a todas as pessoas. Apenas aos alunos que possuem respeito, e não a todos alunos. Apenas aos educados daquele grupo, e não ao grupo. Isso significa que essas orações agem como superlativas relativas, entre todos de um grupo (Antecedente) apenas os com tal qualidade (Oração subordinada) merecem algo (Predicado da oração principal).
Das pessoas de todo mundo, as que são honestas merecem descansar em paz.
Oração principal: Das pessoas de todo mundo — merecem descansar em paz
Oração subordinada: que são honestas
Todos os alunos das escolas, os que são respeitosos deveriam tirar nota máxima.
Oração principal: Todos os alunos das escolas — deveriam tirar nota máxima
Oração subordinada: que são respeitosos
Entre aqueles, apenas os que possuem educação deveriam ter privilégios.
Oração principal: Entre aqueles, — deveriam ter privilégios
Oração subordinada: apenas os que possuem educação
Oração subordinada substantiva subjetiva
É aquela que exerce a função de sujeito em relação ao verbo da oração principal. Vem introduzida pela conjunção subordinativa integrante que ou se. Possui função de sujeito, por possuir na oração principal apenas o predicado, ou ainda por não se saber ao certo quem é o sujeito se tomarmos em base apenas a oração principal (sujeito indeterminado).
É necessário que todos colaborem.
1ª oração: É necessário → oração principal.
2ª oração: que todos colaborem. → oração subordinada substantiva subjetiva.
A oração subordinada substantiva subjetiva ocorre quando, na oração principal, são encontrados verbos nas seguintes condições:
Verbo unipessoal e intransitivo:
Acontece que ele é alérgico.
Verbo de ligação + predicativo (com sujeito abstrato):
É pouco provável que exista vida em outro planeta.
Verbo na voz passiva analítica:
Foi exigido que se apresentassem as carteiras de identidade.
Verbo na voz passiva sintética (ou pronominal):
Sabe-se que esta é a melhor solução.
Oração subordinada substantiva objetiva direta
É aquela que exerce a função de objeto direto em relação ao verbo da oração principal. Nesse caso, o verbo da oração principal é transitivo direto, porém, também pode ser um verbo transitivo direto e indireto. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas integrantes que - se. É objetiva direta porque no período simples possui função de objeto direto. Veja:
Período composto: Nós queremos que ele participe da nossa equipe.
Período simples: Nós queremos o participante na nossa equipe.
Nota-se que os termos que ele participe da nossa equipe é idêntico quanto ao significado do objeto direto do verbo querer, o participante da nossa equipe (quem quer, quer algo). Sendo o núcleo do objeto direto um substantivo, participante, a oração é substantiva, e por ser objeto direto, substantiva objetiva direta.
1ª oração: Nós queremos → oração principal.
2ª oração: que ele participe da nossa equipe. → oração subordinada substantiva objetiva direta.
Ninguém podia dizer que acertara o teste.
1ª oração: Ninguém podia dizer → oração principal
2ª oração: que acertara o teste. → oração subordinada substantiva objetiva direta
Quando a oração subordinada refere-se a coisas, utiliza-se antes da conjunção integrante um pronome demonstrativo:
Todos esperavam o que era de melhor.
1ª oração: Todos esperavam → oração principal.
2ª oração: o que era de melhor. → oração subordinada substantiva objetiva direta.
Oração subordinada substantiva objetiva indireta
É aquela que exerce a função de objeto indireto em relação ao verbo da oração principal. Nesse caso, o verbo da oração principal é transitivo indireto e a conjunção subordinativa vem precedida de preposição, expressa ou não. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas integrantes que — se. É objetiva indireta porque no período simples possui função de objeto indireto. Veja:
Período composto: Esqueci de que ele buscaria.
Período simples: Esqueci da busca.
Nota-se a igualdade sintática dos termos em destaques, são idênticos, ambos exercem a função de objeto indireto, no período composto, sobre a oração principal, e no período simples, sobre o verbo esquecer (quem esquece, esquece de algo). Sendo o núcleo do objeto indireto o substantivo busca, a oração é substantiva objetiva indireta.
1ª oração: Esqueci → oração principal.
2ª oração: de que ele buscaria. → oração subordinada substantiva objetiva indireta.
Não gosto de que você saia à noite.
1ª oração: Não gosto → oração principal.
2ª oração: de que você saia à noite. → oração subordinada substantiva objetiva indireta.
Estamos a nos lembrar de que o incêndio foi acidental.
1ª oração: Estamos a nos lembrar → oração principal.
2ª oração: de que o incêndio foi acidental. → oração subordinada substantiva objetiva indireta.
[]Oração subordinada substantiva completiva nominal
É aquela que exerce a função de complemento nominal. Nesse caso a oração completa o sentido de um nome (substantivo ou adjetivo) da oração principal, e a conjunção subordinativa vem precedida de preposição, expressa ou não. Vem introduzida pelas conjunções subordinativas integrantes que — se. É completiva nominal porque no período simples possui função de complemento nominal. Veja:
Período composto: Há esperanças de que comemoremos nesta semana.
Período simples: Há esperanças de comemoração nesta semana.
Veja que os termos destacados possuem o mesmo sentido e ambos estão relacionados ao nome esperanças. Sendo o núcleo do complemento nominal o substantivo comemoração, a oração subordinada é subtantiva e é completiva nominal porque exerce esta função.
1ª oração: Há esperanças → oração principal.
2ª oração: de que comemoremos nesta semana. → oração subordinada substantiva completiva nominal.
Às vezes você tem dúvida de que seus amigos sejam boas companhias.
1ª oração: Às vezes você tem dúvida → oração principal.
2ª oração: de que seus amigos sejam boas companhias. → oração subordinada substantiva completiva nominal.
Tenho conclusões de que haverá paz no futuro.
1ª oração: Tenho conclusões → oração principal.
2ª oração: de que haverá paz no futuro. → oração subordinada substantiva completiva nominal.
[]Oração subordinada substantiva predicativa
É aquela que exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal. Nesse caso, o verbo que antecede a conjunção subordinativa é um verbo de ligação. O sujeito da oração principal nunca é concreto, sempre abstrato, visto que a função destas orações é especificar a realidade de algo imaginário. Vêm introduzidas pelas conjunções subordinativas integrantes que — se. É predicativa porque no período simples possui função de predicativo do sujeito. Veja:
Período composto: Minha teoria foi que tudo formou-se há bilhões de anos.
Período simples: Minha teoria foi a formação de tudo há bilhões de anos.
Os termos destacados são essenciais para o entendimento da frase, pois a morfossíntexe desses períodos exige uma especificação que é atribuída no predicativo do sujeito. Sendo o núcleo do predicativo do sujeito o substantivo formação, a oração é substantiva, e por apresentar-se em oração o predicativo, a oração é substantiva predicativa.
1ª oração: Minha teoria foi → oração principal.
2ª oração: que tudo formou-se há bilhões de anos. → oração subordinada substantiva predicativa.
Minha sugestão seria que convocasse a todos.
1ª oração: Minha sugestão seria → oração principal.
2ª oração: que convocasse a todos. → oração subordinada substantiva predicativa.
Meu desejo era que me dessem uma camisa.
1ª oração: Meu desejo era → oração principal.
2ª oração: que me dessem uma camisa → oração subordinada substantiva predicativa.
[]Oração subordinada substantiva apositiva
É aquela que exerce a função de aposto em relação a um termo da oração principal. Quando o aposto representar enumeração, a oração é separada por dois-pontos ou travessão. Quando representar resumo da oração principal, haverá o pronome substantivo tudo. Vem introduzida pela conjunção subordinativa integrante que — se, podendo vir expressa ou não. É apositiva porque no período simples possui função de aposto. Veja:
Período composto: Nos disseram isto em poucas palavras: que suporiam os fatos.
Período simples: Nos disseram isto em poucas palavras: haveriam suposições dos fatos.
A oração é subordinada apositiva porque no período simples, exerce função de aposto esfecificativo sobre o termo isto. No período composto, a função de aposto é atribuída à oração principal. É considerada substantiva porque seu núcleo, suposições, é substantivo.
1ª oração: Nos disseram isto em poucas palavras → oração principal.
2ª oração: que suporiam os fatos. → oração subordinada substantiva apositiva.
Nos casos de aposto enumerativo, temos, por exemplo, este caso:
Faço tudo que me pedes.
1ª oração: Faço tudo → oração principal.
2ª oração: que me pedes. → oração subordinada substantiva apositiva.
E com aposto resumitivo:
A decisão do mistério é a seguinte: que todos se unam contra o mosquito transmissor da dengue.
Oração subordinada adjetiva explicativa
As orações subordinadas adjetivas explicativas entre as subordinadas adjetivas são as menos comuns de serem encontradas. É fácil identificá-las, elas sempre estarão isoladas por elementos articuladores (ponto, vírgula e ponto e vírgula). São formadas pelo aposto explicativo:
A bela mulher, a que foi a praia com Rodrigo, está agora nos Estados Unidos.
Oração principal: A bela mulher, — está agora nos Estados Unidos
Oração subordinada: a que foi a praia com Rodrigo,
Os três rapazes, os quais os nomes são Felipe, Gabriel e Eduardo, ficaram em casa nas férias.
Oração Principal Os três rapazes, — ficaram em casa nas férias
Oração subordinada: os quais os nomes são Felipe, Gabriel e Eduardo,
A capital da Bahia, que já foi também a capital do Brasil, chama-se Salvador.
Oração Principal: A capital da Bahia, — chama-se Salavador
Oração subordinada: que já foi também a capital do Brasil,
Aquela garota, a qual chama-se Larissa, mora em Lisboa.
Oração principal: Aquela garota, — mora em Lisboa.
Oração subordinada: a qual chama-se Larissa,
Oração subordinada adjetiva restritiva
As orações subordinadas adjetivas restritivas entre as subordinadas adjetivas são as mais comuns de serem encontradas. Elas não estarão isoladas por vírgula. Elas possuem a função de restringir a função adjetiva apenas a um grupo. Ex.: Apenas ao grupo de pessoas honestas, e não a todas as pessoas. Apenas aos alunos que possuem respeito, e não a todos alunos. Apenas aos educados daquele grupo, e não ao grupo. Isso significa que essas orações agem como superlativas relativas, entre todos de um grupo (Antecedente) apenas os com tal qualidade (Oração subordinada) merecem algo (Predicado da oração principal).
Das pessoas de todo mundo, as que são honestas merecem descansar em paz.
Oração principal: Das pessoas de todo mundo — merecem descansar em paz
Oração subordinada: que são honestas
Todos os alunos das escolas, os que são respeitosos deveriam tirar nota máxima.
Oração principal: Todos os alunos das escolas — deveriam tirar nota máxima
Oração subordinada: que são respeitosos
Entre aqueles, apenas os que possuem educação deveriam ter privilégios.
Oração principal: Entre aqueles, — deveriam ter privilégios
Oração subordinada: apenas os que possuem educação
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