Os EUA, na década de 1920, viviam seu momento de prosperidade. A entrada do partido republicano foi concomitante a esta fase de bonança. A lei seca foi declarada (proibia producao de bebidas) e a entrada de imigrantes foi reduzida, para evitar a integração de socialistas e anarquistas na sociedade. Entretanto, mesmo com toda a prosperidade do periodo, havia incutido nessa sociedade desemprego, pobreza e uma crise iminente. Os bens mais produzidos eram os de consumo durável, ou seja, os que as pessoas não consomem o tempo todo. Logo, com a producao exagerada, o mercado consumidor não conseguiu alcançar o consumo requisitado pelas fábricas e os estoques aumentaram, como consequencia a isso. A especulacao na bolsa era crescente e a situacao piorava. Em outubro de 1929 a bolsa de acoes quebraria e geraria uma deflação (desvalorização monetária) gigantesca. Logo, a populacao ficou em situacao horrível e o Estado decidiu não intervir.
A crise não aconteceu apenas nos EUA. Sendo este pais de destaque nas exportações e importações, de uma hora para outra fechou o mercado para mercadorias externas, quebrando a Europa e america latina (influencia economica e politica no Brasil - fim das oligarquias). Esse fato fez que o liberalismo economico, que prega que o Estado não se envolvesse na economia, fosse repensado. Em 1932, o democrata Roosevelt entraria no poder, com o neoliberalismo e o new deal em maos. Apoiando o intervencionismo do Estado, realizou muitas obras publicas, criou empregos, emitiu moedas, causando o inflacionário economico e melhorou as condicoes de vida da populacao. O crescimento foi tao forte que dez anos depois, a economia dos EUA já alcançava a de 29 e, no pós guerra, a crise foi esquecida.
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